A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), prendeu em flagrante, nessa quarta-feira (05), um suspeito, de 24 anos, por crimes de violência física, psicológica e moral praticados contra a ex-companheira, uma adolescente de 17 anos, no município da Serra.
A vítima compareceu à DPCA relatando ter sido agredida e ameaçada de morte pelo autor, com quem mantinha relacionamento desde os 14 anos de idade. De acordo com o depoimento da mãe, o agressor mantinha a jovem sob constante vigilância e controle, chegando a trancá-la em casa e a restringir o contato com familiares. Após o término do relacionamento, o autor desferiu um soco na perna da vítima e passou a enviar mensagens ameaçadoras por aplicativo, direcionadas à adolescente e a seus familiares.
Durante o registro do boletim de ocorrência, o autor continuou a enviar ameaças à vítima por meio do telefone, o que motivou o imediato deslocamento da equipe da DPCA até o município da Serra, por determinação da autoridade policial, culminando na prisão em flagrante do suspeito.
A autoridade policial reconheceu a incidência da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/06), arbitrou fiança e representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, a fim de garantir a segurança da adolescente e evitar a reiteração delitiva. "Foram formalizados pedidos de medidas protetivas de urgência, e a vítima está sendo acompanhada pelo setor psicossocial da unidade. O inquérito segue em andamento, com novas diligências para coleta de provas complementares", disse a delegada adjunta da DPCA, Thaís Silva da Cruz.
O titular da DPCA, delegado Marcelo Cavalcanti, destacou a importância da atuação rápida e integrada da unidade. “A resposta imediata foi fundamental para evitar novas agressões e assegurar a proteção da adolescente. A DPCA tem atuado de forma firme e contínua para combater todas as formas de violência praticadas contra crianças e adolescentes. É essencial que situações como essa sejam comunicadas à polícia. O apoio familiar e a confiança nas instituições são fundamentais para romper o ciclo de violência e garantir que essas jovens sejam acolhidas e protegidas”, ressaltou.
Após os procedimentos de praxe, o preso foi encaminhado ao Centro de Triagem, localizado no Complexo Penitenciário Rodrigo Figueiredo da Rosa, onde permanece à disposição da Justiça.
Os nomes dos envolvidos e do bairro onde o fato foi registrado não estão sendo divulgados para preservar a identidade da vítima, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).
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