Governo do Estado do Espírito Santo
15/04/2025 11h25

Ciat conclui investigação da Operação Krampus e 19 integrantes de organização

Foto: Adriana Nascimento Amaral

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat), com apoio da Subsecretaria de Inteligência (Sei) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), concluiu a investigação da Operação Krampus, que resultou no indiciamento e denúncia de 19 homens por envolvimento com organização criminosa. A investigação identificou que o grupo criminoso tem ligação com o Terceiro Comando Puro (TCP) e atua em Vitória.

Os denunciados responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico, com agravantes previstos na legislação específica. Até o momento, 14 deles encontram-se presos. As informações e um organograma com fotos e informações detalhadas sobre os denunciados foram repassadas durante coletiva de imprensa na tarde da última quinta-feira (10), na Chefatura de Polícia Civil.

O delegado-geral José Darcy Arruda destacou a relevância do Centro de Inteligência e Análise Telemática nas operações policiais e na produção de inteligência. “Quando o Ciat realiza uma operação policial, geralmente surgem novas investigações que se desdobram a partir das provas obtidas. Desarticular uma organização criminosa é o nosso objetivo central. O trabalho realizado pelo Ciat é crucial para esse processo”, afirmou.

Segundo ele, essas operações muitas vezes resultam em novas investigações, que são essenciais para enfraquecer ainda mais as organizações criminosas. O delegado-geral também abordou o impacto direto dessas operações na redução da criminalidade no Estado. “Aqui, no Espírito Santo, a polícia trabalha e prende. As organizações criminosas serão desmanteladas e desarticuladas, não importa o tempo que isso leve”, completou.

O delegado Alan Moreno de Andrade, coordenador do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat), detalhou os objetivos e os resultados da operação recente contra facções criminosas no Estado. O foco principal foi quebrar a cadeia de comando do terceiro piso da facção criminosa, visando desestabilizar a liderança do tráfico de drogas. A operação, que se concentrou em regiões específicas controladas por facções, resultou na prisão de 14 pessoas, com cinco ainda foragidas.

O delegado Alan Moreno destacou a importância de realizar uma atuação mais firme e focada nessas localidades e também falou sobre os desafios enfrentados pelas equipes policiais em regiões com grande concentração de facções, como o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Ele mencionou que essas áreas representam uma verdadeira fortaleza para os criminosos, dificultando as incursões da polícia.

"Fizemos duas ações no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, e em ambas, a polícia enfrentou trocas de tiros intensas. As facções estão bem armadas e organizadas, o que torna o trabalho mais arriscado e complexo. Apesar dos obstáculos, a Polícia Civil não vai recuar. A prisão dos criminosos continuará sendo nossa prioridade. Com o apoio da Polícia Militar e de outros órgãos de segurança, vamos seguir firme no combate às facções”, disse.

Alan Moreno também fez questão de destacar a importância de ações preventivas e contínuas, que visam enfraquecer a estrutura das facções e reduzir o impacto do tráfico de drogas na sociedade.

O delegado falou ainda sobre o impacto positivo das operações na segurança das comunidades locais. Ele explicou que, com a prisão de líderes de facções e a apreensão de armas e drogas, a presença do tráfico diminui consideravelmente. “Quando a Polícia atua em uma região e prende criminosos, isso traz mais segurança para a população. As pessoas que antes impunham medo agora estão atrás das grades. Todo dia, estamos na rua, atuando, investigando e buscando prender criminosos”, acrescentou.

O coordenador do Ciat destacou as dificuldades em enfrentar facções criminosas que têm uma estrutura dinâmica e operam rapidamente. “As facções estão sempre se reorganizando, o que dificulta a ação da polícia. No entanto, estamos sempre em movimento, coletando informações, investigando e atuando de forma estratégica. A prisão dos líderes que comandam o tráfico de drogas é essencial para desestruturar essas organizações. A população pode colaborar com o trabalho das forças de segurança. Qualquer informação pode ser a chave para nossa próxima operação”, reforçou.

A Polícia Civil reforça que denúncias anônimas podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia 181.


Errata: Após a divulgação em coletiva de imprensa, foi identificado que um dos nomes anteriormente apontados como foragido faleceu em decorrência de um confronto com a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), no final de 2023. A informação constava incorretamente no sistema em razão de um equívoco técnico no registro. A Polícia Civil já solicitou ao Judiciário a extinção da punibilidade, conforme previsto em casos de óbito.


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