A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) representada pelo José Leandro Barbosa da Silva, auxiliar de perícia médico legal (APML), concluiu com êxito o curso para habilitar usuários com pistolas semiautomáticas para fins policiais no tiro defensivo na preservação da vida “Método Giraldi”.

O curso foi realizado no Batalhão Escola de Pronto Emprego da Força Nacional, no Distrito Federal, entre os dias 07 e 11 de julho, voltado a profissionais de segurança pública de todo o País. A formação reuniu 28 policiais representando 22 unidades da Federação, incluindo agentes das Polícias Militares, Corpos de Bombeiros, Polícias Civis especializadas, Polícias Penais e da Polícia Científica.

O “Método Giraldi”, também conhecido como Tiro Defensivo na Preservação da Vida (TDPV), é uma doutrina de treinamento que visa ensinar os policiais a utilizar armas de fogo de forma legal e com foco na preservação da vida tanto a própria quanto a de terceiros. Desenvolvido pelo coronel da reserva remunerada de Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), Nilson Giraldi, o método é adotado pela Polícia Militar do Espírito (PMES) desde 2002 e é reconhecido mundialmente.

O policial civil José Leandro Barbosa destacou a importância da capacitação com base no método Giraldi, ressaltando que o curso contribui significativamente para a atuação policial mais técnica, segura e humanizada.

“A participação neste curso baseado no método Giraldi foi extremamente importante para minha formação contínua como policial. Um dos pontos mais relevantes foi o foco na preservação da vida, tanto do policial quanto da população, o que está totalmente alinhado com os princípios da legalidade e da proporcionalidade no uso da força. O método nos oferece uma abordagem prática e realista para o treinamento, com ênfase na tomada de decisão sob estresse, simulando situações reais que enfrentamos no cotidiano”, disse Barbosa.

Ainda segundo o policial, esse aprendizado vai fazer diferença direta em seu dia a dia. “Me sinto mais preparado para agir com responsabilidade, técnica e segurança em situações de confronto, sempre priorizando o diálogo e a resolução pacífica dos conflitos quando possível. Sem dúvida, é um conhecimento que contribui para um policiamento mais profissional e humanizado”, afirmou Barbosa.

O curso teve aulas e palestras como Direitos Humanos, Habilitação para Usuários das Pistolas Semiautomáticas, Pista Policial de Instrução (PPI), Pista Policial Especializada (PPE), Tecnologias de Menor Potencial Ofensivo e Investimento de Valorização do Capital Humano do (a) Policial, com o objetivo de reconhecer que toda atuação policial deve estar pautada nos princípios da legalidade, proporcionalidade e necessidade, além de assimilar a doutrina dos direitos humanos, incorporando seus padrões de conduta à atuação policial. 

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