A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic), concluiu a investigação acerca de um furto ocorrido no dia 17 de julho em um apartamento no bairro Itaparica, em Vila Velha. Na ocasião, foi subtraído o valor de, aproximadamente, um milhão de reais.
Três pessoas foram presas no dia 09 de outubro suspeitas de envolvimento no crime. Uma funcionária que trabalhava na residência foi presa em flagrante no dia do crime. Um quarto suspeito encontra-se foragido. Os detalhes da investigação foram divulgados em coletiva na última terça-feira (15), na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória.
No dia do crime, apenas a diarista que trabalhava na residência estava no local. Ela relatou aos policiais que teria sido vítima dos assaltantes, afirmando que foi agredida e amarrada.
Contudo, logo começou a apresentar versões contraditórias sobre o ocorrido e acabou presa. "Ela afirmou que uma mulher armada entrou primeiro, depois mencionou a entrada de duas pessoas, alegando ter recebido uma coronhada na cabeça. No entanto, ao analisarmos as imagens da portaria e do corredor, ficou evidente que não havia nenhuma mulher, apenas homens. Além disso, o exame de corpo de delito não revelou sinais de lesão contundente na cabeça", explicou o chefe do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), delegado Gabriel Monteiro.
A investigação apontou que foi a diarista quem chamou os assaltantes para o roubo. Eles se conheciam anteriormente e ela disse que tinha um trabalho para eles. Em seguida, convidaram uma terceira pessoa, ainda não identificada, que tinha mais experiência nesse tipo de crime e que ajudou na fuga.
“Com o aprofundamento das investigações, conseguimos comprovar que o carro do indivíduo preso no dia 09 de outubro estava no local do crime. Além desse homem, a advogada que acompanhou o processo e a filha da diarista estavam ocultando o dinheiro e utilizando o dinheiro para comprar e vender armas de fogo”, disse o delegado Gabriel Monteiro.
Além do furto qualificado, os presos responderão por lavagem de dinheiro, comércio ilegal de arma de fogo, associação para o tráfico de drogas e adulteração de veículo automotor. Eles permanecem no sistema prisional capixaba à disposição da Justiça.
Qualquer cidadão que tiver informações sobre o paradeiro do foragido pode auxiliar o trabalho da Polícia Civil de forma anônima, por meio do Disque-Denúncia 181. Não é necessário se identificar. No site https://disquedenuncia181.es.gov.br/ também é possível fazer denúncias anônimas, além de enviar fotos e vídeos para a Polícia.
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