O Departamento Especializado de Narcóticos (Denarc) identificou um "Disque-pó" e prendeu em flagrante, nessa segunda-feira (30), dois suspeitos no bairro Colina de Laranjeiras, na Serra. Um dos detidos estava de posse de uma carga de 250 gramas de cocaína pura e o outro é um motorista de aplicativo que realizava corridas para o tráfico de drogas. As vendas do entorpecente aconteciam por um aplicativo de conversa.
Para o delegado-geral, José Darcy Arruda, apesar de o "Disque-pó" ser um serviço antigo, ele está sofisticando a entrega nesse período da Covid-19. “O Denarc percebeu que, com o momento de pandemia, o traficante está indo onde está o usuário, então o tráfico está se movimentando. Esse grupo de conversas também mostra o relacionamento de traficantes do Estado com traficantes de fora do País, e agora, o departamento trabalhará para identificar a parte financeira, patrimonial desses traficantes, além de identificar essas relações internacionais, com o auxílio da Polícia Federal”, disse.
O delegado Diego Bermond, titular da Delegacia Especializada de Narcóticos II, informou que havia uma investigação em andamento e, após receber uma denúncia anônima, a equipe conseguiu prender em flagrante os dois suspeitos de 23 e 31 anos, no bairro Colina de Laranjeiras, na Serra.
“O passageiro de 23 anos admitiu em depoimento que estava indo entregar o entorpecente a outro traficante, já o motorista de 31 anos tem um depoimento contraditório, ele nega a participação no tráfico e diz ser apenas um motorista de aplicativo”, afirmou Bermond.
De acordo com as investigações o destinatário dessa carga de drogas apreendida poderia ser outro traficante, já que por ser uma cocaína pura ela poderia render 10 vezes mais, após o seu preparo com misturas.
“Como não existe laboratório de cocaína pura no Brasil, esta droga vem de outros países como Bolívia e Peru. O que nos faz acreditar que um desses contatos, que está no grupo, seja o fornecedor do traficante preso durante essa operação. Além disso, todos os indivíduos que estão inseridos neste grupo de conversas já estão sendo investigados e podem ser responsabilizados criminalmente por conta desta atividade ilícita”, contou.
Bermond destacou que as investigações continuam para identificar há quanto tempo esse grupo existia e onde ele agia. O delegado solicita para que a população entre em contato com a Polícia Civil, caso tenha informações a respeito.
Texto: Olga Samara
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