A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari, elucidou o crime que vitimou Nadiane da Silva Santana, no dia 06 de abril, em Village do Sol, no município de Guarapari, e prendeu três suspeitos de envolvimento no homicídio. As informações foram divulgadas em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (19), na Delegacia Regional de Guarapari.
As investigações tiveram início logo após o fato e, ainda nas primeiras diligências, a equipe da DHPP de Guarapari identificou o veículo que foi usado para levar a vítima ao local do crime. Dez dias depois, os policiais conseguiram abordar o veículo e, a partir daí, chegar aos envolvidos.
“A prisão da primeira pessoa foi nessa terça-feira (16), sendo este o principal executor. Ele confessou que foi contratado para matar a jovem e que a motivação do crime seria passional. Segundo o depoimento, ela teria mantido um relacionamento com o ex-patrão, que é casado, surgindo uma gravidez desse relacionamento. Como ela começou a pedir ajuda financeira e expor o relacionamento, o ex-patrão contratou duas pessoas para matá-la”, explicou o titular da DHPP de Guarapari, delegado Franco Malini.
O primeiro detido é natural de Minas Gerais e estava morando em Guarapari há cinco anos, usando nome falso. Isso porque ele tinha um mandado de prisão em aberto, por homicídio, no município de Mariana (MG). A partir do depoimento dele, a equipe da DHPP de Guarapari chegou aos suspeitos de serem o segundo executor e o mandante do crime, que foram presos nessa quinta-feira (18).
O suspeito de ser o segundo executor é natural de Guarapari e era evadido do Sistema Prisional. O suspeito de ser o mandante do crime não tinha passagens anteriores. A Polícia Civil também apura o possível envolvimento da esposa do mandante no crime. Segundo relatos de testemunhas, ela teria descoberto o relacionamento extraconjugal do marido e, dias antes do crime, teria tido uma discussão com a vítima, chegando às vias de fato.
Os três detidos já foram encaminhados ao Sistema Prisional e o Inquérito Policial segue em andamento. Caso os laudos da Polícia Científica comprovem a gestação, os investigados responderão pelos crimes de feminicídio e aborto.
Texto: Camila Ferreira
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