A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, deflagrou, na madrugada da última sexta-feira (24), a Operação Espreita, com o objetivo de cumprir quatro mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão contra suspeitos de envolvimento em um homicídio ocorrido em agosto deste ano, no bairro Cobilândia, em Vila Velha. As investigações apuram a morte de Gabriel Lourenço Carvalho, de 21 anos, ocorrida durante a comemoração do aniversário de um comerciante.
Ao todo, 28 policiais civis participaram das diligências, que contaram com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e de equipes especializadas do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP). Dois dos indivíduos alvos da operação foram presos no bairro Jardim Marilândia.
Segundo o delegado adjunto da DHPP de Vila Velha, Cleudes Júnior, a operação foi deflagrada para cumprir os mandados relacionados ao homicídio ocorrido no dia 23 de agosto, no bairro Cobilândia. “O crime vitimou Gabriel Lourenço Carvalho, de 21 anos, que foi executado pelas costas, com disparos de arma de fogo na região da cabeça. Assim que o fato ocorreu, a equipe da DHPP esteve no local, obteve filmagens e levantou informações que permitiram identificar os autores e representar pelas prisões", informou o delegado.
Durante as diligências realizadas na madrugada da última sexta-feira (24) foram detidos dois dos três suspeitos. "O primeiro é apontado como o executor dos disparos e o segundo como o responsável por repassar informações sobre a localização da vítima. Ainda buscamos o terceiro suspeito, que teria fornecido a arma utilizada no crime”, explicou o delegado.
De acordo com o adjunto da DHPP de Vila Velha, o crime foi motivado por desavenças ligadas ao tráfico de drogas e disputas territoriais entre os envolvidos. “A vítima e o atirador tinham conflitos anteriores e, no dia do crime, o executor agiu de forma premeditada, aproveitando-se do momento em que a vítima participava de um churrasco. A ação foi rápida, planejada e cruel”, completou Cleudes Júnior.
O delegado destacou ainda que, durante o cumprimento dos mandados, os policiais localizaram as roupas utilizadas pelo atirador no dia do crime. “Em menos de três meses, conseguimos identificar os autores e reunir provas materiais. Agora, seguimos com o inquérito para conclusão das investigações e representação pela prisão preventiva dos envolvidos”, ressaltou.
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