O Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, na manhã desta sexta-feira (14), o 33º alvo da Operação Sicário ll, deflagrada em dezembro do ano passado. O detido de 21 anos é considerado gerente do tráfico de drogas no bairro Resistência, em Vitória, onde foi preso em cumprimento ao mandado de prisão.
As diligências desta sexta-feira (14) foram realizadas nos bairros Resistência, Praia do Suá (Morro da Garrafa) e Tabuazeiro (Morro do Macaco), contando com policiais do DHPP, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer). Além da prisão, as buscas também resultaram na apreensão de entorpecentes e uma pistola turca.
Em um dos alvos, foram encontrados 35 porções grandes de haxixe, outros 104 pinos de haxixe, maconha, cocaína, balanças de precisão e máquina para prensar haxixe. Não houve conduzidos, mas o proprietário foi identificado.
O haxixe estava embalado a vácuo, em porções de 200 gramas com rótulos que indicavam a procedência do entorpecente como sendo o Morro do Macaco. A qualidade da embalagem, bem como a quantidade de entorpecente, que é considerado de alto custo, chamou atenção dos policiais e do secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, que acompanhou a operação.
“Haxixe é droga de rico. Cada pininho custa 50 reais. A sociedade tem participação efetiva nos números de homicídios, no tráfico de entorpecentes, na circulação de arma de fogo, porque tudo isso gira em torno de entorpecentes como o haxixe apreendido hoje, que só quem tem dinheiro pode comprar”, afirmou Ramalho.
O entorpecente foi apreendido no bairro Resistência, mas trazia o emblema do Morro do Macaco, o que para o titular do departamento de homicídios, delegado Romualdo Gianordolli, indica a ligação criminosa entre os bairros. Da mesma forma, a pistola de fabricação turca apreendida nesta sexta-feira (14) e a outra, de mesma origem, apreendida dias antes, indicam as ramificações do mesmo grupo criminoso em bairros de Vitória.
“Uma [pistola] foi pega no Itararé, no sábado, e a outra foi pega aqui no Morro da Garrafa. Como eles são membros do mesmo grupo criminoso, isso nos leva a crer que pode ter chegado um carregamento aqui, de armas de fabricação turca, o que vai ter que ser investigado”, disse o delegado.
Texto: Camila Ferreira
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