Governo do Estado do Espírito Santo
04/12/2020 17h36 - Atualizado em 04/12/2020 17h37

Dia do Perito homenageia profissionais imprescindíveis para elucidação de crimes

“A perícia oficial criminal precisa estar sempre à frente do crime”. A fala é do Superintendente de Polícia Técnico-Científica, Renato Koscky Junior, e resume claramente a função desta importante categoria de policiais civis. Os peritos oficiais criminais são os responsáveis por produzir provas materiais, ou seja, coletar, analisar e documentar vestígios de uma cena de crime que, para uma pessoa comum, passariam despercebidos. Provas, que são cruciais para a elucidação de crimes, contribuindo para identificar criminosos e absolver inocentes. Nesta sexta-feira (04), é comemorado o Dia do Perito Criminal.

No Espírito Santo, a categoria responde diretamente à Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), chefiada desde 2018 por Koscky, o primeiro perito a ocupar a cadeira, antes destinada a delegados de polícia. Com 28 anos de carreira, ele avalia esta como uma importante conquista da categoria.

“Quem pode entender melhor as necessidades e desafios da perícia criminal, que o próprio perito? Eu tenho muito orgulho de trabalhar há 28 anos como policial civil do Espírito Santo. Eu pude acompanhar as mudanças que ocorreram tanto na polícia quanto na SPTC, e como a gente vem evoluindo e acompanhando o avanço da tecnologia. Eu me orgulho do quando pude, até aqui, contribuir para a sociedade capixaba, trabalhando com responsabilidade e aceitando os desafios impostos à nossa profissão”, afirmou o superintendente.

A perícia criminal está presente em todas as fases do processo criminal desde a coleta de material no local de crime, até a emissão de laudos com indicação de autoria do fato delituoso. No Estado, se divide em quatro departamentos: Departamento de Laboratório ForenseDepartamento Médico-LegalDepartamento de Criminalística e Departamento de Identificação.

Olívia do Rosário Soares, formada em Biologia, atua como perita oficial criminal há seis anos na Polícia Civil do Espírito Santo. Atualmente, está lotada na seção de crimes contra a pessoa, atendendo nos locais onde ocorrem mortes violentas. “Esta é uma profissão dinâmica, que abrange diversas áreas de conhecimento, e que nos coloca diante do novo a todo momento. A gente que é plantonista, nunca sabe o que vai encontrar quando chega para trabalhar, e tem que estar sempre preparado para o novo”, destacou.

O trabalho de Olívia Soares e o de todos os peritos que atuam na Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) é o que garante a produção da prova material, que é aquela que não se perde ao longo do tempo, que perpetua a verdade e que tem sido cada vez mais importante nas decisões judiciais.

“Com o advento de novas tecnologias, a prova material se torna cada vez mais valiosa. Com avanço de novas técnicas que permitem elucidar casos, o trabalho dos peritos ganha ainda mais importância e, por isso, eu digo para os que estão em início de carreira: estudem o máximo que puderem, não deixem de se aprimorar. Temos que ter consciência da importância do nosso trabalho para a sociedade capixaba”, disse Renato Koscky.

Texto: Camila Ferreira

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