A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras (Dipo) de Aracruz, concluiu o inquérito policial que apurou a morte de Lucia Maria Cerchi Maestrini, de 79 anos, e Alberto João Maestrini, de 83 anos. O casal de idosos morreu após um acidente de trânsito na rodovia ES-257, na madrugada do dia 08 de setembro, na Barra do Sahy, litoral de Aracruz.
As informações foram divulgadas em coletiva nessa quinta-feira (07), na Chefatura de Polícia Civil, em Vitória.
As vítimas moravam no município de Santa Teresa e estavam retornando para a cidade após passarem o final de semana em Aracruz. “O dia já estava amanhecendo, não havia problema com a visibilidade. Com a colisão, o carro das vítimas foi lançado para fora da estrada e o veículo do suspeito seguiu adiante por cerca de 900 metros”, explicou o titular da Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras (Dipo) de Aracruz, delegado Roberto Fanti.
Segundo ele, uma testemunha que ouviu o barulho da colisão seguiu o veículo do suspeito e conseguiu tirá-lo de dentro do carro. “De acordo com essa testemunha, o motorista estava desnorteado e com sinais de embriaguez. No banco do carona, havia um copo térmico. Já no porta malas, foi encontrada uma caixa térmica com uma garrafa de whisky vazia e outra pela metade”, completou o delegado.
O motorista foi retirado do veículo e fugiu do local do acidente. “Ficou comprovado também que o indivíduo passou a noite em uma festa. Importante ressaltar que entendemos pela tese do dolo eventual, que é quando a pessoa assume o risco de causar o resultado morte. Ele não saiu de casa para matar ninguém, mas a união da bebida alcoólica com a alta velocidade levou a esse fato. Somei a isso também o fato de ele ter tido a opção de dormir no local onde estava, mas optou por pegar o carro e dirigir embriagado”, disse Fanti.
O inquérito policial foi concluído e o motorista foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado pela ação causadora de perigo comum, por afastar-se do local do acidente para isentar-se de responsabilidade e direção sob influência de álcool. A polícia representou pela prisão preventiva do indivíduo, mas o pedido está sob análise do Poder Judiciário.
Uma testemunha foi indiciada pelo crime de falso testemunho, pois ficou constatado que ela sabia que o investigado havia feito o uso de bebida alcoólica e mentiu em seu depoimento.
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