A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), cumpriu nesta terça-feira (22), no município de Cariacica, um mandado de prisão preventiva contra um homem de 48 anos, suspeito de prática de crime de estupro de vulnerável. As investigações apontam que os abusos, ocorridos por quase cinco anos e com frequência quase diária, foram denunciados somente após a separação da mãe da vítima e do suspeito.
As investigações tiveram início após a unidade tomar conhecimento, por meio de relato feito pela vítima, uma criança de 11 anos, durante atendimento no setor psicossocial da DPCA. “Na ocasião, a criança informou detalhes dos abusos sexuais que sofria pelo padrasto, ocorridos ao longo de cinco anos, período em que a mãe manteve relacionamento com o suspeito. A vítima só conseguiu relatar os abusos após a separação, devido ao medo e às ameaças feitas por ele”, disse o delegado Júlio César Cortina, adjunto da DPCA.
Durante as investigações, foi constatado que os abusos ocorriam enquanto a mãe da vítima estava trabalhando, inclusive houve semanas em que ela foi abusada diariamente. Após o encaminhamento da vítima ao Instituto de Medicina Legal (IML), da Polícia Científica do Espírito Santo (PCES), o perito constatou materialidade que corroboram com os demais elementos apurados no inquérito.
Diante da gravidade dos fatos, dos indícios de autoria e das provas que confirmam a materialidade do crime, foi solicitada a prisão preventiva do suspeito. A equipe policial se deslocou até o local onde o suspeito foi localizado e cumpriu a ordem judicial.
O delegado Julio Cesar Cortina destacou a gravidade da conduta e a necessidade da prisão imediata. “Devido às circunstâncias apuradas, com elementos detalhados de como os abusos ocorriam, inclusive episódios em que a vítima foi abusada dentro do próprio quarto, enquanto a mãe dormia, é necessária a segregação cautelar do suspeito, pois foram cinco anos de crimes quase que diários”, afirmou.
O delegado ainda reforça a importância de os pais e familiares estarem atentos às mudanças de comportamento das crianças e adolescentes, adotando cuidados que garantam sua segurança e evitando novas agressões sexuais.
O conduzido foi encaminhado à DPCA para os procedimentos legais e posteriormente ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
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