Em continuidade ao processo de expansão do Projeto ‘Homem que é Homem’ nos municípios do Estado do Espírito Santo, a Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (DIV-Deam), por meio da Seção de Projetos Educacionais, Prevenção e Estudo Violência (SPVE), realizou, na última sexta-feira (18), um encontro com técnicos dos municípios de Iconha, Serra e Atílio Vivácqua, com objetivo de repasse de material e informações.
O encontro contou com a presença de 17 técnicos da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, que vão atuar na execução do Projeto Homem que é Homem. As equipes ainda tiveram encontro com representantes os municípios de Colatina e São Gabriel da Palha, que fazem parte do Projeto e estão em processo de renovação do Termo de Parceria.
A expansão do Projeto está alinhada com a proposta de trabalho do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, que foi pensado metodologicamente para atuar nos eixos de controle da criminalidade e da prevenção à violência, a partir da ampliação do acesso aos serviços básicos e promoção da cidadania em regiões caracterizadas por altos índices de vulnerabilidade social.
Entre os diversos objetivos do projeto se destaca prevenir e reduzir a violência intrafamiliar e de gênero em congruência com a Lei Maria da Penha. Além disso, tem como resultados esperados, entre outros, reduzir os casos de violência doméstica contra a mulher e prevenir as reincidências e as possíveis ocorrências.
A titular da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), delegada Cláudia Dematté, enfatizou que a relevância se encontra no fato de que é imperativo discutir com o homem autor de violência contra a mulher às questões que envolvem relacionamentos baseados na violência, pois se trata de uma questão de necessidade social, uma vez que comportamentos machistas, sexistas e misóginos ainda integram as concepções de masculinidade. “Precisamos desconstruir esses valores ainda existentes”, disse.
“A PCES, por meio da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher e à SPVE, está envidando esforços para o combate à violência doméstica e familiar no Estado, seja por meio da repressão, seja por meio da prevenção, sendo o Projeto um mecanismo de extrema relevância e importância para tanto. Faz-se necessário para o enfrentamento o trabalho em conjunto de repressão e prevenção”, explicou a delegada.
Texto: Adriana Nascimento Amaral - Policial Civil - Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).
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