A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Academia de Polícia Civil do Espírito Santo (Acadepol), e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), com o apoio da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), promoveram o Curso Básico de Investigação de Homicídios. As aulas foram ministradas na sede da Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp), em Vitória, e terminaram nesta sexta-feira (09).
A cerimônia de abertura foi realizada na manhã de segunda-feira (05), no auditório da Esesp, com a presença do subsecretário de Estado de Segurança Pública, delegado Guilherme Pacífico; do diretor da Acadepol, delegado Robson Alves Damasceno; e da titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), delegada Raffaela Almeida de Aguiar, que representou o delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), José Darcy Arruda.
O curso teve como objetivo capacitar policiais civis com técnicas de investigação criminal, além de aprimorar habilidades específicas na apuração de crimes contra a vida. Com carga horária total de 40 horas, o conteúdo seguiu a Matriz Curricular Nacional (MCN), abordando temas essenciais para a investigação policial.
“É um prazer essa parceria com a Senasp. Trata-se de uma ação estratégica de formação continuada, voltada ao aprimoramento técnico-profissional das forças de segurança pública, com foco na investigação de homicídios", destacou o diretor da Acadepol, delegado Robson Alves Damasceno.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, o Espírito Santo encerrou o mês de março com o menor número de homicídios da série histórica. Foram registrados 58 assassinatos em 31 dias — o menor número desde 1996. O primeiro trimestre deste ano também apresentou redução significativa, com 199 mortes violentas intencionais, frente a 231 ocorrências no mesmo período do ano passado. A queda é de 13,9%, resultado que reforça a importância de treinamentos contínuos e da qualificação profissional.
“O curso, além de ter uma grade bem elaborada e abrangente no que diz respeito à investigação policial, também permite uma grande troca de informações sobre a realidade de cada estado, de cada polícia, bem como a forma como atuam, os sistemas e os recursos disponíveis. Ele favorece ainda a formação de uma rede de apoio entre os profissionais que atuam na investigação de homicídios. O grande potencial desse curso está em nivelar conhecimentos, trazer informações técnicas, motivar, qualificar e capacitar os servidores, formando uma rede de apoio que possibilita uma atuação integrada em âmbito nacional. Essa é a grande importância do curso”, destacou o professor e perito da Polícia Civil do Paraná, Alexandre Guilherme Lara.
Já a policial civil Valéria Fernandes da Costa, do Estado de Rondônia, que veio participar do curso, afirmou que, para aqueles que atuam no interior do País, essa capacitação foi uma oportunidade única. “O que aprendemos vai trazer grandes melhorias nas investigações, especialmente de homicídios, onde sempre enfrentamos dificuldades pela falta de recursos, tecnologias e cursos”, comentou.
Ao todo, o curso contou com duas turmas, compostas por 31 alunos cada, totalizando 62 participantes. Participaram da capacitação delegados, agentes, investigadores, escrivães e Oficiais Investigadores de Polícia (OIP), de diversos estados do Brasil.
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