A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), deflagrou, entre 04 de junho e 15 de julho, a Operação Acalento, que resultou na prisão de cinco indivíduos suspeitos e 34 indiciados por serem os autores de crime contra vulnerável.
O resultado foi apresentado na manhã desta sexta-feira (16), durante entrevista coletiva realizada na Chefatura de Polícia, em Vitória, e contou com a presença do delegado Diego Aleluia, titular da DPCA; do delegado José Lopes, superintendente de Polícia Especializada (SPE); delegado Diego Bermond, adjunto da DPCA, e do delegado Heli Schimittel, chefe da Divisão Especializada da Região Metropolitana.
A ação faz parte de uma operação inédita, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi), em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), com o objetivo de combater crimes de violência contra crianças e adolescentes nos 26 estados e no Distrito Federal.
O adjunto da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, delegado Diego Bermond, destacou a ação realizada nesta sexta-feira (16), na qual foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em desfavor de um empresário de 38 anos, suspeito de aliciar menores de idade para a prática sexual.
"Identificamos que ele ofertava R$ 1.200 para que essas adolescentes ficassem com ele durante todo o mês e mais R$ 200 para elas indicarem outra menina para praticar o ato sexual. Ele levava essas adolescentes para lanchar, às vezes mais de uma para não levantar suspeita. Ele orientava que essas adolescentes falassem aos seus pais que estavam estagiando na empresa dele e, posteriormente, levava essas vítimas a motéis", disse Diego Bermond.
Segundo o delegado, o caso chegou ao conhecimento da Polícia depois de um desses pais desconfiar do estágio da filha e do valor que ela recebia. “Até o momento, já identificamos pelo menos quatro vítimas, mas depois das buscas que realizamos hoje, temos a convicção que o número passa de dez vítimas. O material apreendido será encaminhado à perícia, para que posteriormente nós possamos identificar não só outras vítimas, como outros comparsas que ajudaram esses suspeitos”, destacou.
O investigado responde em liberdade, visto que não foram encontrados indícios de cometimento do crime de estupro de vulnerável no momento em que foi abordado. As vítimas, segundo as investigações, são de situação de vulnerabilidade social, por isso, são alvos fáceis dos aliciadores.
Texto: Olga Samara
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