A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Regional de Vitória, deflagrou, nessa terça-feira (14), a Operação “Fio da Meada III”, com o objetivo de coibir a receptação e o comércio ilegal de cobre e outros materiais metálicos. As diligências resultaram na condução de dois suspeitos, de 48 e 60 anos, além da apreensão de cerca de 300 quilos de fios de cobre sem procedência comprovada, celulares, um notebook, partes de bicicletas de uso compartilhado, cigarros e outros itens. A ação teve o apoio da Guarda Municipal de Vitória (GCMV) e contou com a participação de empresas de telefonia.
As equipes cumpriram mandados de busca e apreensão em três ferros-velhos e uma residência, localizados em Vitória, como parte de uma investigação sobre furto e receptação de fios de cobre e outros materiais.
Os conduzidos são o dono de um ferro-velho no bairro Consolação e um colaborador que estava pernoitando no local.
“São realizadas ações conjuntas com a Polícia Civil para monitorar e fiscalizar os ferros-velhos suspeitos. Em posse dos mandados que a delegacia conseguiu, fomos aos locais que já estávamos acompanhando e localizamos todo esse material, que é produto ilícito”, afirmou a comandante da Guarda Municipal de Vitória, Dayse Barbosa.
A operação, que durou cerca de seis meses, teve como alvos três ferros-velhos nos bairros Consolação e Gurigica, identificados pela PCES como os principais receptadores de fios de cobre furtados em Vitória.
Segundo o delegado Fábio Simas, titular do 2º Distrito Policial de Vitória, moradores de rua e usuários de drogas levavam os materiais furtados a esses locais em troca de dinheiro, bebidas e cigarros.
“Como essas pessoas não têm condições de arrecadar dinheiro, acabam furtando objetos para vender nos estabelecimentos e trocar por entorpecentes. Durante as investigações, os próprios autores desses furtos confessaram os crimes”, explicou o delegado.
Ainda segundo o delegado, o homem de 48 anos não demonstrou reação durante a prisão e afirmou que pagaria o valor da fiança sem dificuldades. Já o outro suspeito, de 60 anos, é dono de dois ferros-velhos localizados nos bairros Gurigica e Consolação, onde a polícia apreendeu 33 pássaros silvestres, além das bicicletas de uso compartilhado.
O investigado alegou que comprava os materiais de forma regular, mas, segundo a polícia, essa não é a forma de descarte utilizada pelas empresas.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos. Os dois homens foram autuados em flagrante por receptação qualificada, crime que prevê pena de três a oito anos de prisão.
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