Governo do Estado do Espírito Santo
28/12/2018 11h23 - Atualizado em 28/12/2018 11h40

“Papo de Responsa” bate recorde e atende mais de 20 mil crianças e adolescentes em 2018

A equipe do projeto social da Polícia Civil “Papo de Responsa” bateu mais um recorde neste ano: 20.230 crianças e adolescentes foram atendidos em vários municípios do Estado. Esse foi o maior número de beneficiados com as ações desde o início das atividades em 2013.

 

Em cinco anos, o Papo de Responsa já realizou diversas atividades de educação social em escolas públicas de áreas de maior vulnerabilidade social.  “No ano passado todo foram quase 6 mil estudantes contemplados. Só no primeiro semestre de 2018, nós conseguimos nos superar mais uma vez e falamos a mais de 10 mil adolescentes. É um marco para a gente”, afirmou a integrante da equipe do Espírito Santo e investigadora de polícia Danielle Leonel.

 

Ela explicou que uma das ideias norteadoras do projeto é sensibilizar todas as crianças e adolescentes, para que eles entendam o verdadeiro comprometimento com o ensino. “A referência deles tem de ser os professores, pedagogos e todos os profissionais que atuam para ajudá-los a ter um futuro melhor. A família também precisa estar presente”, afirmou.

 

Por isso, as ações do projeto acontecem nas escolas e, neste ano, a equipe esteve presente em instituições de ensino localizadas em Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Vila Valério e Venda Nova do Imigrante. Dentre as realizações destacadas pela investigadora estão as atividades realizadas em oito escolas da rede municipal de Educação de Vila Velha, por meio de uma parceria da Academia de Polícia (Acadepol) com o setor de Atendimento Escolar Disciplinar (Saed) do município. “Ao longo do segundo semestre, nós atuamos em oito escolas da rede municipal e atendemos cerca de 5 mil adolescentes do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental”, enfatizou.

 

Mesmo com a agenda lotada de atendimentos durante o ano todo, as ações do Papo de Responsa foram ampliadas e chegaram até os municípios de Venda Nova do Imigrante e Vila Valério. “No primeiro nós atendemos mais de 680 alunos e familiares de escolas da região, isso em apenas um dia de atividade. Já em Vila Valério, nós realizamos dois encontros e, em um deles, cerca de 950 pessoas foram beneficiadas”, disse. 

  

Outra novidade deste ano foi a capacitação de 40 policiais civis de cidades do Rio Grande do Sul. “Em junho, eu e o coordenador e idealizador do projeto no Rio de Janeiro, inspetor da Polícia Civil carioca Beto Chaves, estivemos nos municípios de Porto Alegre, Santo Ângelo e São Luiz Gonzaga para compartilhar nossas experiências e multiplicar a ideia do Papo de Responsa no Sul do País. Durante os cinco dias, quase mil pessoas foram atendidas com a implementação do projeto e com as atividades desenvolvidas na região”, afirmou.

 

Já no mês de abril, a equipe foi convidada a participar das atividades realizadas durante a “2ª Edição da Taça EDP das Comunidades”, entre maio e junho.  “Essa parceria nos permitiu disseminar a ideia de cultura de paz e protagonismo com os jovens com idades entre 15 e 17 anos, moradores de 32 comunidades participantes da Taça. Antes de alguns eventos nós conversamos com esses atletas, seus familiares e os demais envolvidos nas atividades e falamos da importância do esporte como forma de inclusão social e distanciamento da violência ”, disse a investigadora de polícia.

 

Por fim, Danielle destacou a necessidade do Estado se aproximar dos jovens e, por sua vez, aproximá-los de seus familiares. “Nossa função é um chamado à responsabilidade, para que a família enxergue a verdadeira realidade do seu filho, neto, sobrinho e demais membros familiares. Para isso, baixamos nossas armas e levantamos a nossa voz. Ao final do projeto, os jovens atendidos ficam inspirados pelas histórias e conseguem perceber o ambiente de ensino com um olhar diferente”, concluiu.

 

 

Papo de Responsa

Adotado há cinco anos pela Polícia Civil do Estado, o Papo de Responsa atua em áreas de maior vulnerabilidade social, realizando um trabalho de educação social nas escolas públicas.

O projeto foi criado por policiais civis do Rio de Janeiro. Em 2013, a Polícia Civil do Espírito Santo, por meio de policiais da Academia de Polícia (Acadepol) capixaba, conheceu o programa e, em parceria com a polícia carioca, trouxe para o Estado.

Papo de Responsa é um programa de educação não formal que, por meio da palavra e de atividades lúdicas, discute temas diversos como prevenção ao uso de drogas e a crimes na internet, além de bullying, direitos humanos, cultura da paz e segurança pública, aproximando os policiais da comunidade e, principalmente, dos adolescentes.

O projeto funciona em três etapas e as temáticas são repassadas pelo órgão que convida o Papo de Responsa, como escolas, igrejas e associações, dependendo da demanda da comunidade. No primeiro ciclo, denominado “Papo é um Papo”, a equipe introduz o tema e inicia o processo de aproximação com os alunos.

Já na segunda etapa, os alunos são os protagonistas e produzem materiais, como músicas, poesias, vídeos e colagens de fotos, mostrando a percepção deles sobre a problemática abordada. No último processo, o “Papo no Chão”, os alunos e os policiais civis formam uma roda de conversa no chão e trocam ideias relacionadas a frases, questões e músicas direcionadas sempre no tema proposto pela instituição. Por fim, acontece um bate-papo com familiares dos alunos, para que os policiais entendam a percepção deles e também como os adolescentes reagiram diante das novas informações.

 

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