Governo do Estado do Espírito Santo
10/03/2020 17h10

PC prende suspeitos de duplo homicídio e de tentar matar motorista de aplicativo na Serra

A equipe da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra prendeu três dos quatro suspeitos de cometerem um duplo homicídio e uma tentativa de homicídio contra um motorista de aplicativo. Entre os detidos está o terceiro mais procurado do município. As informações foram divulgadas durante entrevista coletiva nesta terça-feira (10), na DHPP da Serra.

As prisões foram efetuadas nos dias 02 e 03 deste mês, nos bairros Feu Rosa e Vila Nova Colares, no município. Foram presos um homem de 28 anos apontado com executor dos disparos e outros dois homens, um de 25 anos e outro de 26 anos, responsáveis por passar informações da localização do alvo dos disparos. O quarto suspeito, um homem de 35 anos, está foragido.

O crime ocorreu em outubro de 2019, na região de Jardim Limoeiro, na Serra. Na ocasião, o motorista de aplicativo de 29 anos foi atingido com um tiro nas costas, um jovem de 19 anos que estava no carona foi atingido por 14 tiros e o alvo dos suspeitos, um homem de 26 anos, que estava no banco de trás do carro, foi atingido por 15 tiros.

Segundo o titular da DHPP, delegado Rodrigo Sandi Mori, o crime foi motivado pela disputa pelo tráfico de drogas e por uma dívida. “Assim que tomamos ciência do crime, iniciamos as investigações e, com ajuda das imagens das câmeras de vídeo monitoramento, do depoimento de testemunhas e do serviço de inteligência da delegacia, conseguimos montar a história e descobrimos que alvo dos tiros já teve passagem por tráfico de drogas e pertencia a mesma organização criminosa do atirador, mas os dois tiveram um desentendimento, que foi piorado após a vítima abandonar os crimes. O segundo motivo foi porque o foragido, que responde por tráfico de armas e também é agiota, emprestou um dinheiro para um amigo do alvo, mas não teria recebido o pagamento e estava cobrando a dívida”, explicou.

Sandi Mori disse ainda que o crime foi premeditado, pois os quatro suspeitos tinham funções definidas. “No dia do crime, um dos indivíduos foi o responsável por avisar que o alvo estaria jogando bola em um campo de futebol localizado em Jardim Limoeiro naquele dia e naquele horário. O outro suspeito ficou nas imediações do local verificando o carro em que ele a vítima estariam e a posição dele dentro do veículo de aplicativo para repassar essas informações aos outros dois suspeitos, que estavam próximos da casa do alvo dos disparos”, destacou.

Ainda segundo o delegado, “a vítima e o amigo saíram do campo, embarcaram no veículo, sendo que ela se sentou na parte de trás e o amigo no banco do carona. Assim que eles saíram do local, os executores receberam essas informações e quando o carro passou por eles, passou a ser seguido. Quando o motorista de aplicativo parou o carro na frente do condomínio onde a vítima morava, os executores pararam ao lado, enquanto o suspeito que está foragido ficou no carro dos criminosos, o atirador desceu e efetuou vários disparos de pistola calibre. 40. A maior parte dos tiros atingiu na parte traseira do veículo, onde o alvo estava. Porém, havia também disparos na parte da frente, que atingiram as costas do motorista de aplicativo e acertaram o amigo da vítima, que morreu porque simplesmente estava no lugar e na hora errada”, contou.

O responsável pelo caso disse ainda que o suspeito de efetuar os disparos está entre os três mais procurados da delegacia. “Ele é considerado de alta periculosidade. Ele é suspeito de assassinar um jovem com sete tiros no dia 09 de dezembro, em Vila Nova de Colares. A motivação seria tráfico de drogas. Além disso, ele é investigado em um homicídio ocorrido em janeiro, no bairro Feu Rosa”, informou.

Na casa do atirador, os policiais encontraram dois rádios comunicadores e um rastreador que ele utiliza para monitorar veículos “Ele também é envolvido com roubos de veículos”, afirmou Sandi Mori.

Os três presos foram conduzidos à delegacia e após os procedimentos policiais foram encaminhados ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanecem à disposição da Justiça.

Texto: Fernanda Pontes

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