A equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) cumpriu o mandado de busca e apreensão de um jovem de 18 anos, suspeito de assassinar uma adolescente de 17 anos, no dia 04 de julho. O corpo da vítima foi encontrado desfigurado em uma casa abandoada localizada no bairro Castelo Branco, em Cariacica. O mandado foi cumprido na última sexta-feira (06), no bairro Maria Ortiz, em Vitória.
A titular da DHPM, delegada Raffaella Aguiar, explicou que na época dos fatos o suspeito tinha 17 anos. “Durante o depoimento, ele alegou que agiu em legítima defesa, pois a vítima teria usado uma peça de um vaso sanitário para atingi-lo. Porém, essa versão cai por terra, já que a vítima era inferior fisicamente ao autor e ela estava com a capacidade alterada em razão do uso de drogas. Além disso, a frieza dele e a agressividade com que praticou as lesões na vítima também nos chamou atenção, pois ele fraturou todos os ossos da face e do crânio da adolescente e só parou de agredi-la quando viu que ela já estava morta. Isso demonstra ele teve a intenção de matá-la”, explicou a delegada.
O jovem responderá por ato infracional análogo a homicídio duplamente qualificado e foi encaminhado ao Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases).
O ato infracional
O delito aconteceu em um sábado, no bairro Castelo Branco, em Cariacica. “Na segunda-feira ele se apresentou na delegacia acompanhado por quatro advogadas e confessou a prática do ato infracional. Na oportunidade, narrou com detalhes e friamente a maneira como matou a vítima”, acrescentou a delegada responsável pelo caso.
Durante a oitiva, o detido, que na época tinha 17 anos, contou a própria versão dos fatos. “Ele disse que não tinha nenhum relacionamento com a vítima e que somente a conhecia de vista no bairro. Naquele dia, ele mentiu para a namorada dizendo que estaria doente e foi até uma festinha onde acabou ficando com a vítima. Os dois eram usuários de drogas e resolveram sair da festa para ficar mais à vontade. Foi quando eles seguiram até essa casa abandonada, muito utilizada por dependentes químicos, e a adolescente acabou sendo assassinada”, disse Raffaella Aguiar.
A delegada destaca o papel importante do plantão da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na resolução do caso. “Assim que eles foram até o local do crime, já surgiram informações de quem seria o autor. Por isso, esse levantamento inicial feito pela equipe do plantão foi crucial, pois eles coletaram vários vestígios essenciais para ter provas técnicas de que a pessoa indicada no local seria o verdadeiro autor do ato infracional”, ressaltou.
Texto: Fernanda Pontes
Assessoria de Comunicação Polícia Civil
Comunicação Interna - (27) 3137-9024
Agente de Polícia Fernanda Pontes
imprensa.pc@pc.es.gov.br
Atendimento à Imprensa:
Olga Samara/ Camila Ferreira
(27) 3636-1536/ (27) 99846-1111/ (27) 3636-9928 / (27) 99297-8693
comunicapces@gmail.com