Policiais civis da Divisão Especializada em Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), em conjunto com a Delegacia Especializada em Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa) prenderam, em flagrante, nessa segunda-feira (31), um homem de 21 anos, suspeito de integrar uma associação criminosa que atuava no “golpe do motoboy”. A prisão aconteceu no bairro Santa Bárbara, em Cariacica, no momento em que o suspeito tentava aplicar o golpe.
A chefe da DRCCP, delegada Rhaiana Bremenkamp, informou que com o detido foram apreendidas 46 máquinas de cartão, aproximadamente R$ 3 mil, em espécie, e o cartão bancário de uma das vítimas. “Uma das vítimas entrou em contato com a delegacia informando que pessoas haviam ligado para ela dizendo que o cartão dela havia sido clonado e ela desconfiou que poderia ser um golpe. Imediatamente, uma equipe de policiais foi até a casa dela e conseguiu prender o suspeito, em flagrante, no momento em que ele tentava aplicar mais um golpe”, explicou.
Rhaiana Bremenkamp conta que os criminosos se passam por funcionários de uma instituição bancária. “Eles ligam para as vítimas informando que o cartão foi clonado ou que há compras suspeitas. Isso já deixa a vítima receosa e ela acaba passando os dados. A partir daí, inicia-se a encenação, pois eles pedem para a vítima entrar em contato com a Central do Banco, mas eles permanecem na linha telefônica. Mas ao contrário do que a vítima acredita, do outro lado da linha há outro integrante dessa organização criminosa que se passa por atendente de telemarketing da Central do Banco e informa que um motoboy vai até o local para pegar esse cartão ‘clonado’. Normalmente, eles quebram esse cartão no meio na frente da vítima que acredita que o cartão está inutilizado, mas com a parte que do chip eles conseguem fazer compras usando as máquinas que eles tem”, contou.
Ainda segundo a delegada, o suspeito pertencia a uma associação criminosa de São Paulo. “Ele chegou ao estado no domingo e se hospedou em um hotel. Em um dia, ele já havia feito uma vítima, uma idosa de 69 anos que perdeu R$ 25 mil. Ela veio até a delegacia para denunciar e apresentou todo o extrato bancário demonstrando a forma como eles agem. Eles fazem pequenas compras, transferências e até saques”, afirmou.
A delegada ressalta que é importante esclarecer que não é o procedimento dos bancos solicitar senhas e pedir que alguém vá até o local pegar o cartão. “As pessoas têm que tomar cuidado e se desconfiar desligue imediatamente e entre em contato com o seu banco”, enfatizou.
O detido foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à disposição da Justiça.
Texto: Fernanda Pontes
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