Governo do Estado do Espírito Santo
22/10/2025 07h49 - Atualizado em 22/10/2025 08h00

Polícia Civil do Espírito Santo celebra Dia do Oficial Investigador de Polícia

Nesta quarta-feira (22), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) comemora, pela primeira vez, o Dia do Oficial Investigador de Polícia (OIP). A data foi instituída pela Lei nº 12.452/2024, sancionada neste ano, e passa a ser celebrada, anualmente, em 22 de outubro.

O cargo de OIP foi criado pela Lei Complementar nº 1.093, de 21 de outubro de 2024, unificando as funções antes exercidas pelos cargos de investigador de polícia, escrivão e agente de polícia. A medida representa um avanço na estrutura organizacional da PCES, otimizando os processos de investigação e modernizando a carreira policial.

Atualmente, a instituição conta com 1.485 oficiais investigadores de polícia em atividade e está com concurso aberto para 1.052 novas vagas, reforçando o compromisso da PCES com o fortalecimento da segurança pública e o aprimoramento do trabalho investigativo no Estado.

Entre as principais atribuições, os OIPs realizam investigações criminais, coleta de evidências, entrevistas com testemunhas e suspeitos, operações policiais, elaboração de relatórios, cumprimento de ordens judiciais e colaboração na identificação de autores de crimes. Também atuam na análise de dados, inteligência policial, vigilância, infiltração, escolta de presos e proteção de testemunhas, reunindo informações que subsidiam o trabalho da Justiça.

Além da atuação operacional, há OIPs que desempenham funções estratégicas em setores de assessoria especial, relações institucionais, administração e finanças, corregedoria, Centro de Inteligência e Análise Telemática (CIAT), departamentos e gabinetes, contribuindo para o funcionamento integrado da Polícia Civil.

Nos plantões das delegacias regionais, os oficiais investigadores são responsáveis por manter o atendimento ininterrupto à população. Diariamente, lidam com vítimas, advogados, conduzidos e policiais de outras forças de segurança, garantindo o funcionamento contínuo dos serviços prestados pela instituição.

Uma das profissionais que conhece bem essa rotina é a OIP Ana Maria Vargas Correia, que ingressou na PCES em 1998. Após quatro anos na Delegacia da Mulher, ela atua há 15 anos na 4ª Delegacia Regional de Cariacica.

Segundo Ana Maria Vargas Correia, o trabalho é dinâmico e desafiador. “Todos os dias aprendemos algo novo. O volume de trabalho é grande, e lidamos com pessoas em diferentes situações, muitas vezes fragilizadas. É importante saber ouvir e acolher, porque algumas delas só querem ser escutadas”, relata.

Ela lembra um episódio marcante vivido durante o plantão noturno. “Era por volta das quatro da manhã, fazia muito calor, e o plantão estava tranquilo. Estávamos na parte externa da Delegacia quando uma jovem, em situação de vulnerabilidade, se aproximou. Ela segurava a barriga e, a poucos metros de nós, entrou em trabalho de parto e deu à luz. Corremos para ajudar, chamamos o SAMU e, em poucos minutos, a equipe chegou. Foi uma experiência única, que jamais esquecerei”, conta.

Entre as diversas áreas de atuação, há também os OIPs especializados na linha de investigação e inteligência, responsáveis pela extração de dados, cruzamento de informações e produção de provas que resultam na identificação de alvos e na elucidação de crimes. Um desses profissionais é o OIP Roger Pachito. 

Em atuação desde 2011, Pachito se destaca pela integração entre tecnologia e investigação, contribuindo para o avanço da inteligência policial no Estado. Ele atua no Gabinete do Delegado-Geral, com foco no uso de ferramentas como o Cerco Inteligente e o Sistema de Reconhecimento Facial, que vêm transformando a resposta investigativa da instituição.

“Um dos casos emblemáticos que atuei foi a prisão, no mês de maio, do autor de um estupro ocorrido em Vila Velha, identificado por meio dessas tecnologias. “Tecnologia não substitui o policial, mas potencializa sua atuação. Quando bem aplicada, encurta caminhos, qualifica provas e salva vidas”, destacou.

O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, ressaltou a relevância do novo cargo e agradeceu a todos os OIPs pelo trabalho desempenhado. “Os oficiais investigadores de polícia carregam nos ombros a responsabilidade de buscar a verdade e de fazer a diferença na vida das pessoas. A Polícia Civil vive um momento de crescimento, com investimentos do Governo do Estado e o reforço de mais 1.052 novos oficiais investigadores que, em breve, integrarão o quadro da instituição”, afirmou.

 


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