A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Cachoeiro de Itapemirim, deflagrou a Operação Condessa na última quarta-feira (02). A operação é uma resposta ao crime de roubo de joias praticado na cidade de Cachoeiro de Itapemirim por uma quadrilha especializada composta por criminosos do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
Na ação, foram presos dois homens e uma mulher investigados por integrarem o grupo criminoso. As investigações foram iniciadas momentos após o crime. A equipe da Deic reuniu evidências, indícios e provas e representou pela prisão dos investigados. Com a prisão decretada pelo Poder Judiciário, policiais civis efetuaram as prisões nos bairros Aquidaban, Alto Novo Parque, Alto Independência e Distrito de Soturno.
O titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Rafael Amaral, informou que seis pessoas estão sob investigação, sendo que cinco delas já estão presas. “Nada impede que ocorram novos indiciamentos e prisões, tem em vista que os trabalhos investigativos prosseguem”, destacou.
“Operação Condessa”
O nome da operação “Condessa” remete à condessa de Barral e a contemporaneidade dela com o célebre caso do “Escândalo das Joias”, episódio ocorrido na segunda metade do século XIX, quando joias pertencentes à imperatriz Tereza Cristina foram subtraídas, fato que abalou todo o Império, causando indignação até mesmo com a corrupção do Poder Judiciário da época, culminando na evidente impunidade dos acusados pelo crime, o que motivou periodistas e literatos a darem início, por meio da imprensa da Corte, a uma grande campanha contra a monarquia brasileira.
Texto: Matheus Foletto
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