Governo do Estado do Espírito Santo
18/12/2017 17h41

Projeto “Papo de Responsa” encerra atividades em aldeia indígena em Aracruz

A equipe do projeto “Papo de Responsa” encerrou as atividades na Escola Municipal de Ensino Fundamental e Infantil (Emefi) Dorvelina Coutinho, localizada na Reserva Biológica de Comboios, em Aracruz.  Durante a cerimônia foi entregue uma placa em homenagem a comunidade indígena.

O encerramento foi realizado nessa sexta-feira (15) e contou com a participação do Coral da Polícia Civil. Segundo a integrante da equipe do Papo de Responsa, investigadora Danielle Leonel, as atividades desenvolvidas na aldeia foram baseadas na mesma metodologia aplicada nas outras escolas. “Ao longo de cinco meses, nós realizamos seis encontros e tivemos a oportunidade de falar com toda a toda comunidade indígena, entre familiares, jovens, professores, direção, coordenação e cacique. Buscamos atuar junto aos índios desenvolvendo atividades e dando voz aos jovens da aldeia indígena”, afirmou.

Os alunos fizeram uma apresentação de dança da cultura indígena, na qual alguns coralistas também se arriscaram a dançar.  “Ficamos muito felizes em participar do encerramento do projeto. Além da música, levamos doações, kits escolares para as crianças da Aldeia que continha caderno, lápis, borracha, lápis de cor, apontador e alguns doces. Foi um momento bem legal para todos nós, pois muitos não conheciam aquela realidade”, disse a coordenadora do Coral e psicóloga da Polícia Civil, Maria Teresa.

Segundo o diretor da Academia de Polícia (Acadepol) e coordenador do projeto, delegado Joel Lyrio, foi um ano em que o Papo de Responsa atuou em áreas de extrema vulnerabilidade, na tentativa se encher de coragem o olhar da juventude. “E essa ação foi um desafio para equipe, pois o linguajar dos jovens da região é diferente e a abordagem é mais delicada, requer mais cuidado. Porém, a equipe demonstrou que possui muito conhecimento e capacidade. Fiquei muito satisfeito com o trabalho e pretendemos dar continuidade para alcançar ainda mais pessoas pelo Estado”, afirmou.

Papo de Responsa

Adotado há quatro anos pela Polícia Civil do Estado, o “Papo de Responsa” atua em áreas de maior vulnerabilidade social, realizando um trabalho de educação social nas escolas públicas.

O projeto foi criado por policiais civis do Rio de Janeiro. Em 2013, a Polícia Civil do Espírito Santo, por meio de policiais da Academia de Polícia (Acadepol) capixaba, conheceu o programa e, em parceria com a polícia carioca, trouxe para o Estado.

‘Papo de Responsa’ é um programa de educação não formal que, por meio da palavra e de atividades lúdicas, discute temas diversos como prevenção ao uso de drogas e a crimes na internet, bullying, direitos humanos, cultura da paz e segurança pública, aproximando os policiais da comunidade e, principalmente, dos adolescentes.

 O projeto funciona em três etapas e as temáticas são repassadas pelo órgão que convida o Papo de Responsa, como escolas, igrejas e associações, dependendo da demanda da comunidade. No primeiro ciclo, denominado de “Papo é um Papo”, a equipe introduz o tema e inicia o processo de aproximação com os alunos.

Já na segunda etapa, os alunos são os protagonistas e produzem materiais, como músicas, poesias, vídeos e colagens de fotos, mostrando a percepção deles sobre a problemática abordada. No último processo, o “Papo no Chão”, os alunos e os policiais civis formam uma roda de conversa no chão e trocam ideias relacionadas a frases, questões e músicas direcionadas sempre no tema proposto pela instituição. Por fim, acontece um bate-papo com familiares dos alunos, para que os policiais entendam a percepção deles e também como os adolescentes reagiram diante das novas informações.

 

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