O “Papo de Responsa”, coordenado pela Polícia Civil, vai contemplar escolas municipais de Vila Velhas. Inicialmente, 12 unidades de ensino receberão a equipe do “Papo de Responsa”. O acordo – firmado por meio de uma parceria entre a Academia de Polícia Civil (Acadepol) e o Setor de Atendimento Escolar Disciplinar (Saed) – foi realizado durante uma reunião, que ocorreu no último dia 04. Participaram do encontro as representantes da Coordenação do Saed, Sandra Campos e Leticia Pasolini, a equipe do projeto e os diretores das escolas contempladas.
Na ocasião, os policiais civis Danielle Leonel e Alessandro da Victória puderam apresentar o “Papo de Responsa” e a sua metodologia. “A ação é inédita e tem como principal objetivo ajustar a metodologia adotada pela Polícia Civil com as ações já desenvolvidas pelo Saed. Quando recebemos retornos assim, temos a certeza de que estamos no caminho certo”, conta Danielle Leonel, integrante da equipe projeto.
Papo de Responsa
O projeto foi criado por policiais civis do Rio de Janeiro. Em 2013, a Polícia Civil do Espírito Santo, por meio de policiais da Academia de Polícia (Acadepol) capixaba, conheceu o programa e, em parceria com a polícia carioca, trouxe para o Estado.
‘Papo de Responsa’ é um programa de educação não formal que, por meio da palavra e de atividades lúdicas, discute temas diversos como prevenção ao uso de drogas e a crimes na internet, bullying, direitos humanos, cultura da paz e segurança pública, aproximando os policiais da comunidade e, principalmente, dos adolescentes.
O projeto funciona em três etapas e as temáticas são repassadas pelo órgão que convida o Papo de Responsa, como escolas, igrejas e associações, dependendo da demanda da comunidade. No primeiro ciclo, denominado de “Papo é um Papo”, a equipe introduz o tema e inicia o processo de aproximação com os alunos. Já na segunda etapa, os alunos são os protagonistas e produzem materiais, como músicas, poesias, vídeos e colagens de fotos, mostrando a percepção deles sobre a problemática abordada. No último processo, o “Papo no Chão”, os alunos e os policiais civis formam uma roda de conversa no chão e trocam ideias relacionadas a frases, questões e músicas direcionadas sempre no tema proposto pela instituição. Por fim, acontece um bate-papo com familiares dos alunos, para que os policiais entendam a percepção deles e também como os adolescentes reagiram diante das novas informações.
Durante o ano de 2015, o projeto atendeu 1.663 jovens em áreas de vulnerabilidade, 210 famílias, 22 professores diretamente envolvidos com a atividade, 16 unidades de ensino, quatro municípios e 15 bairros.
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