Governo do Estado do Espírito Santo
14/06/2018 16h46 - Atualizado em 14/06/2018 16h41

Quase mil pessoas participam do segundo encontro do Papo de Responsa em Vila Valério

Policiais civis que integram o “Papo de Responsa” realizaram, nessa quarta-feira (13), mais uma ação do projeto social. Vila Valério, no Norte do Estado, recebeu pela segunda vez uma visita da equipe. O encontro do “Papo” no município contou com a participação de 950 pessoas, entre elas representantes de Secretarias Municipais do Direito da Criança e do Adolescente, de Assistência Social e de Educação.O evento também reuniu a comunidade da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Infantil (EMEF) Kaio Fred Daré Grigoleto, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Atílio Vivácqua e da Escola Municipal de Ensino Fundamental e Educação Rural e Camponesa (EMEFERC) Agostinho Paterli.

“Superação”, essa é a palavra que definiu o encontro, segundo a integrante da equipe do Papo de Responsa, investigadora Danielle Leonel. “Existe a ideia de que alunos de comunidades rurais apresentam mais empecilhos em suas jornadas, em razão da realidade pesada do contexto da agrícola que estão inseridos. E a superação, que já é uma máxima do projeto, estava presente de forma intensa em cada um que estava lá. Nós constantemente reiteramos a importância da educação para o caminho que qualquer um daqueles adolescentes decidir trilhar. Sempre tentamos mostrar que o estudo e o respeito à família são fundamentais para a superação de qualquer obstáculo que possa aparecer”, explicou.

Leonel também contou que o encontro teve dois momentos marcantes. “O primeiro foi quando as escolas receberam a placa de participação do projeto. Eles ficaram muito tocados, a sensação de pertencimento era perceptível. O outro momento foi ao fim do encontro. Nós descobrimos que, desde o ano passado, quando havíamos visitado o município pela primeira vez, os alunos vinham preparando uma apresentação de texto e deviolão para a gente. A performance era baseada na transformação da águia, uma máxima utilizada no projeto. Não esperávamos por aquilo”, detalhou a investigadora.

Prestes a completar cinco anos, o Papo de Responsa já realizou diversas ações de educação social em escolas públicas de áreas de maior vulnerabilidade social. “Nesse primeiro semestre do ano, nós conseguimos nos superar mais uma vez. De janeiro até agora, nós falamos a mais de dez mil adolescentes. No ano passado todo, por exemplo, foram quase 6 mil estudantes contemplados. É um grande marco para a gente. Nossa agenda está completamente cheia até o fim do ano”, concluiu Daniele Leonel.

 

Papo de Responsa

 

O projeto foi criado por policiais civis do Rio de Janeiro. Em 2013, a Polícia Civil do Espírito Santo, por meio de policiais da Academia de Polícia (Acadepol) capixaba, conheceu o programa e, em parceria com a polícia carioca, trouxe para o Estado. 

‘Papo de Responsa’ é um programa de educação não formal que, por meio da palavra e de atividades lúdicas, discute temas diversos como prevenção ao uso de drogas,crimes na internet, bullying, direitos humanos, cultura da paz e segurança pública, aproximando os policiais da comunidade e, principalmente, dos adolescentes

O projeto funciona em três etapas e as temáticas são repassadas pelo órgão que convida o Papo de Responsa, como escolas, igrejas e associações, dependendo da demanda da comunidade. No primeiro ciclo, denominado de “Papo é um Papo”, a equipe introduz o tema e inicia o processo de aproximação com os alunos. Já na segunda etapa, os alunos são os protagonistas e produzem materiais, como músicas, poesias, vídeos e colagens de fotos, mostrando a percepção deles sobre a problemática abordada. No último processo, o “Papo no Chão”, os alunos e os policiais civis formam uma roda de conversa no chão e trocam ideias relacionadas a frases, questões e músicas direcionadas sempre no tema proposto pela instituição. Por fim, acontece um bate-papo com familiares dos alunos, para que os policiais entendam a percepção deles e também como os adolescentes reagiram diante das novas informações.

Durante o ano de 2015, o projeto atendeu 1.663 jovens em áreas de vulnerabilidade, 210 famílias, 22 professores diretamente envolvidos com a atividade, 16 unidades de ensino, quatro municípios e 15 bairros.

 

 

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