Governo do Estado do Espírito Santo
15/05/2019 16h43 - Atualizado em 21/05/2019 14h25

15 de maio- Dia do Assistente Social

Uma missão que exige respeito, amor, carinho, paciência e muita dedicação. Esse é o trabalho do assistente social, que comemora seu dia nesta quarta-feira (15). Uma data especial para lembrar a importância desses profissionais que se dedicam a ajudar a população ter acesso a cidadania e a resolver problemas ligados à educação, habitação, emprego, saúde e outros.


A Polícia Civil do Espírito Santo conta com esses profissionais em seus quadros, que estão presentes na Divisão de Promoção Social (DPS) e que também atuam em algumas unidades policiais acolhendo, orientando e realizando os encaminhamentos pertinentes. É o caso das assistentes sociais Nísia Abreu e Mariana Dezan Garcia, que, respectivamente, atuam na DPS e na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). 

Mariana Dezan Garcia explica que no caso da DPCA e das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam’s), a inserção do serviço social nas unidades representou um grande avanço para o atendimento realizado, pois a violência é perpassada pelas expressões da questão social como a desigualdade, falta de acesso a direitos e outras.

“Nós atuamos levando um novo olhar, e consequentemente, intervenções para além da esfera criminal. Buscamos garantir e facilitar que o cidadão tenha acesso ao que lhe é de direito, como à informação e o encaminhamento à rede de serviços. Uma escuta qualificada que pode auxiliar no entendimento das questões sociais no que diz respeito aos aspectos econômicos, de saúde física e mental, cultural”, afirmou. 

Já na DPS, a assistente social Nísia Abreu relata que são desempenhadas ações direcionadas à saúde e a qualidade de vida do policial civil e seus dependentes diretos. Entre elas estão os projetos “Educação, Vigilância e Promoção da Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida”, “Encantando Corações”, “DPS Itinerante” e o “Programa de Reflexão para a Aposentadoria”, além do “Coral Domingos Martins”.  

“Nós buscamos levar a pessoa a um processo de reflexão das questões da sua vida, às vezes situações que influenciam nos seus relacionamentos e na produtividade do seu trabalho. Podemos atuar em questões que não são específicas da área do trabalho, fazendo orientações e promovendo reflexões na perspectiva dos direitos, da sua autonomia enquanto ser social.” 

Ela ressalta que todas as ações têm bases teóricas, metodológicas, técnicas e ético-políticas definidas no projeto ético-político do serviço social. “Para executá-las nós usamos diversas ferramentas, entre elas a elaboração de laudos e pareceres; visitas domiciliares, hospitalares e institucionais, coordenação de grupos, entre outras”, explicou.

 

Carreira 

Formada desde 2009 pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e há cinco anos atuando na Polícia Civil, Mariana Dezan Garcia acredita que, em relação à profissão, não existem qualidades pessoais definidas. “O Serviço Social, historicamente, é uma profissão que sempre esteve presente na luta pelos direitos humanos, contra a desigualdade social, e isso muito me orgulha, me motiva e me faz ter orgulho da profissão que escolhi. Para ser um bom profissional é necessário desenvolver suas atribuições com afinco, pautado no projeto ético-político e normativos da profissão. Acredito que a afinidade com a carreira, área de atuação e com o trabalho desenvolvido podem favorecer na qualidade do serviço prestado, além de condições éticas e técnicas adequadas”, avaliou.

Já Nísia Abreu é graduada em Serviço Social, também pela Ufes, desde 1988 e, há 26 anos, trabalhando na Polícia Civil, destaca que a carreira de assistente social exige características como: criatividade, proatividade, ser solidário e empático. Também é preciso, segundo a profissional ter habilidade para comunicação, articulação política, capacidade crítica/reflexiva, organização, compromisso com o projeto ético-político da profissão que é referendado pelo código de ética profissional, além do respeito à individualidade do indivíduo; gerenciar crises; dentre outras. 

“Li o livro “O que é Serviço Social?”, da Coleção Primeiros Passos, e me identifiquei com as características da profissão. A oportunidade de poder atuar em uma equipe multiprofissional com colegas capacitadas e dedicadas aos nossos projetos me motiva diariamente”, enfatizou. 

Aos futuros profissionais, as duas apontam o comprometimento e a dedicação como pontos principais. “A nossa profissão é muito importante, principalmente se considerarmos a conjuntura que vivemos, assim, demanda estudo, dedicação e comprometimento”, comentou Mariana Dezan.  

Nísia acredita na continuidade e no crescimento dos serviços que são ofertados aos policiais civis e seus dependentes diretos. “Esses devem estar pautados no comprometimento com os valores que dignificam e respeitam as pessoas, em suas diferenças e potencialidades, sem discriminação de qualquer natureza. Esses devem ser sempre um norte para o desenvolvimento das ações do serviço social”.

Texto: Fernanda Pontes

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