Governo do Estado do Espírito Santo
12/11/2019 17h07 - Atualizado em 12/11/2019 17h08

Denarc conclui inquérito sobre morte de jovem após consumo de entorpecentes durante festa eletrônica em Guarapari

Nessa segunda-feira (11), o Departamento Especializado em Narcóticos (Denarc) concluiu o inquérito referente ao caso de Filippe Krohling, de 24 anos, que faleceu após consumir entorpecentes durante uma festa eletrônica em Guarapari, no dia 12 de outubro. De acordo com as investigações, a vítima também foi o responsável por comercializar a droga sintética no local. Além dele, outros dois jovens também foram internados em estado de coma, mas sobreviveram.

Segundo o titular do Denarc, delegado Diego Bermond, a substância vendida, uma cápsula de cor verde, foi encomendada por Filippe pela internet, vinda de outro estado, e transportada pelos Correios. “No dia seguinte à festa, a perícia recolheu amostras de sangue, fezes e urina da vítima, pelas quais foram constatadas três substâncias, sendo elas ecstasy, maconha e álcool”, afirmou. Mesmo tendo utilizado a mesma droga, os outros dois jovens foram internados, mas sobreviveram.

“A morte de Filippe pode ter sido causada pelo uso excessivo da substância, ou pela sua utilização com outras substâncias, ou mesmo por possíveis condições patológicas pré-existentes”, explicou Bermond. Segundo o chefe do Departamento de Laboratório Forense, perito oficial criminal Fabrício Pelição, há ainda a possibilidade de uma quarta substância ter sido adicionada à droga.

“O intuito da droga sintética é estabelecer um novo princípio ativo que forneça ao usuário o efeito desejado, seja de estimulante ou alucinógeno, mas que não esteja listado na Portaria 344/98 da Secretaria de Vigilância Sanitária, que determina as substâncias proibidas, fugindo assim das sansões penais. Por isso o número de novas drogas é enorme e muitas vezes os consumidores desconhecem os princípios ativos do entorpecente, por essa razão devem ter cuidado com o que ingerem. Essa é, exatamente, a grande dificuldade de se investigar as drogas sintéticas”, relatou o perito.

Diego Bermond aponta que Filippe já havia vendido a droga em outras festas. Um novo inquérito policial foi instaurado para apurar a origem e o traficante responsável por enviar as drogas para o Estado.

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