 
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, concluiu as investigações sobre a morte de Rafael Alexandre da Cruz, de 25 anos, ocorrida em 13 de abril, no bairro Residencial Mestre Álvaro, na Serra. Três suspeitos, com idades de 19, 26 e 27 anos, foram identificados como envolvidos no crime.
O suspeito de 27 anos, morreu em confronto com policiais cariocas durante a Operação “Contenção”, na madrugada de terça-feira (28), no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro. Ele era investigado por envolvimento com o tráfico de drogas, na Serra.
Segundo o adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, delegado Pedro Henrique, imagens de videomonitoramento da Prefeitura Municipal e depoimentos mostram que a vítima foi perseguida e alvejada pelos suspeitos em uma praça movimentada do bairro Parque Residencial Mestre Álvaro.
“O suspeito de 19 anos, que estava armado com uma submetralhadora caseira, perseguia a vítima e efetuou diversos disparos. Ao fundo, o suspeito de 27 anos, vestindo camisa vermelha, dava suporte para cercar a vítima, enquanto o suspeito de 26 anos, aguardava no veículo para dar fuga aos criminosos”, explicou o delegado.
A vítima foi encontrada morta no dia seguinte, no quintal de uma residência próxima. "A motivação apresentada pelos suspeitos de uma desavença antiga não se sustenta, sendo considerada uma versão para disfarçar a real motivação ligada ao tráfico de drogas", explicou o delegado.
De acordo com o delegado, o suspeito de 27 anos havia fugido para o Rio de Janeiro, onde continuava comandando o tráfico de drogas do bairro Barro Branco por meio de seus comparsas. "O suspeito de 26 anos, um dos executores do homicídio, confirmou essa liderança durante seu interrogatório, após ser preso em 10 de agosto, portando arma de fogo e exercendo o tráfico", disse o delegado Pedro Henrique.
“O suspeito de 27 anos nunca ficou invisível para a Polícia. Ele era monitorado constantemente, principalmente após o homicídio de Rafael Alexandre, e utilizava o Rio de Janeiro como refúgio, estratégia cada vez mais comum entre criminosos da região para dificultar a atuação da DHPP Serra”, detalhou o delegado Pedro Henrique.
De acordo com o delegado, apesar de não ocupar o topo da hierarquia da organização criminosa, o suspeito de 27 anos era extremamente perigoso e exercia papel de liderança no tráfico local, ordenando ataques e controlando operações em diversos bairros da Serra.
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