A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, prendeu, nesta sexta-feira (21), no bairro Santa Martha, em Vitória, um dos réus foragidos pelo triplo homicídio e cinco tentativas ocorrido em Novo Horizonte, no dia 11 de julho, em frente a uma distribuidora de bebidas. O detido, de 19 anos, é apontado como integrante do tráfico no Morro da Garrafa, conforme divulgado na coletiva de imprensa realizada na última terça-feira (18).
A equipe da DHPP da Serra se deslocou até Santa Martha, em Vitória, após receber denúncia anônima informando o paradeiro do suspeito. Durante as diligências, os policiais identificaram a residência onde ele estaria escondido e realizaram cerco para impedir a fuga. "O indivíduo tentou fugir pelos fundos da casa, mas foi alcançado, identificado e preso. O aparelho celular dele foi apreendido para auxiliar nas investigações", disse o delegado Rodrigo Sandi Mori, chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra.
Outros dois réus seguem foragidos. Informações sobre o paradeiro dos investigados podem ser repassadas, de forma anônima, ao Disque-Denúncia 181. A participação da comunidade é fundamental para apoiar o trabalho da Polícia Civil na localização de criminosos.
O detido foi conduzido à DHPP da Serra para os procedimentos cabíveis. Posteriormente, será encaminhado para o Centro de Triagem, localizado no Complexo Penitenciário Rodrigo Figueiredo da Rosa.
O caso:
O ataque ocorreu no dia 11 de julho, na Avenida Brasil, em Novo Horizonte, e deixou três mortos e cinco vítimas feridas, entre elas um casal, um motoboy e dois policiais militares. O crime foi executado por um grupo de seis homens que chegou ao local em dois veículos, efetuando 54 disparos contra as vítimas e fugindo em seguida. Dois suspeitos foram presos em flagrante no mesmo dia.
De acordo com o chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, o delegado Rodrigo Sandi Mori, o ataque foi ordenado por um líder do tráfico conhecido como “2B”, preso desde 2017, que continuava a comandar o tráfico de drogas no Morro da Garrafa. A motivação foi uma disputa territorial após integrantes do Morro da Garrafa terem perdido espaço para criminosos ligados ao PCV em Novo Horizonte. O ataque foi articulado pelo braço operacional de 2B, conhecido como “Barata”, responsável por recrutar os executores, organizar a logística e fornecer as armas utilizadas.
A investigação também identificou a participação de um advogado que atuava como mensageiro da organização criminosa, transmitindo recados e cartas entre os chefes do grupo. Oito suspeitos foram indiciados, sendo seis presos e dois ainda foragidos. O advogado foi preso e indiciado por organização criminosa, enquanto os demais respondem por triplo homicídio qualificado, tentativas de homicídio, dupla tentativa contra policiais militares, receptação e organização criminosa. Todas as denúncias tramitam na 3ª Vara Criminal do Júri da Serra.
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