Governo do Estado do Espírito Santo
14/10/2020 18h21 - Atualizado em 14/10/2020 18h34

DHPP Serra prende trio suspeito de matar filho de policial militar

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra prendeu três homens suspeitos de serem os autores do crime que vitimou um rapaz de 23 anos na noite do dia 03 de agosto, no bairro das Laranjeiras, na Serra. O jovem foi atingido com um tiro na nuca, ao sair do trabalho, e morreu dias depois, no hospital.

“Ele era uma pessoa que só trabalhava e ficava dentro de casa jogando videogame. Era muito família e quase não saía. O único lugar pra onde ele saía era para trabalhar. A família nos procurou, muito chocada com a situação, tendo em vista que era uma pessoa de bem, não se envolvia em nada de ilícito”, afirmou o titular da DHPP da Serra, delegado Rodrigo Sandi Mori.

As prisões ocorreram nos dias 21 e 22 de setembro em Vitória e na Serra, em cumprimento do mandado de prisão temporária. No dia 21 de setembro, os policiais realizaram diligências em Goiabeiras, Vitória, onde prenderam o mandante do crime, um homem de 27 anos. No dia 22, foram presos o executor, de 23 anos, e o intermediário, de 19 anos, no bairro Jacaraípe, na Serra.

As investigações foram conduzidas pelo adjunto da DHPP da Serra, delegado Daniel Fortes. O suspeito de ordenar o homicídio é ex-marido de uma mulher que a vítima tinha acabado de conhecer e com quem estava trocando mensagens.  

“A vítima havia conhecido uma moça há cerca de duas semanas antes do crime, e eles vinham conversando via rede social. Essa moça estava separada recentemente e o ex-companheiro não aceitava o fim do relacionamento”, explicou o delegado Daniel Fortes.

O suspeito demonstrou ser de alta periculosidade. “No dia em que realizamos a prisão dele, já tinha descoberto que a ex estava conversando com outra pessoa. Já tinha levantado o local de trabalho e se nós não realizássemos a prisão desse indivíduo naquela data, outra pessoa iria morrer. Ele é dissimulado, obsessivo, possessivo, extremamente machista, tinha uma relação de propriedade com a ex-mulher, a via como um objeto, como uma propriedade, e não como uma mulher”, relatou Sandi Mori.

As investigações também apontaram que o mandante estava monitorando a vítima e ofereceu pagamento a um funcionário que, por sua vez, contratou um cunhado dele para atuar como executor do homicídio. No dia do crime, intermediário e executor se encontraram em um campo de futebol em Jacaraípe, onde aguardaram até o horário em que a vítima sairia do trabalho, em uma lanchonete, e se dirigiram até a rua onde ele morava.

“Segundos depois que ele saiu da hamburgueria em direção à residência, foram ouvidos disparos de arma de fogo. O executor relatou que, no momento em que a vítima estava colocando a chave para entrar na residência, ele se levantou sem falar nada e efetuou os disparos contra a vítima”, informou Fortes.

Os três suspeitos foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima, e encaminhados ao sistema prisional.

 

Texto: Camila Ferreira

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