Neste sábado (05), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) vai prestar homenagem aos escrivães de polícia que compõem o quadro da Instituição. A data foi instituída pela Lei Estadual nº 6.849/2001 e destaca a importância desses profissionais, que se dedicam para realizar um trabalho de excelência em benefício da sociedade capixaba.

Os escrivães de polícia são profissionais capacitados para a formalização e a documentação de inquéritos policiais. Eles são capacitados e estão sempre atentos para transcrever com precisão e de forma detalhada as informações.

Também realizam diversas atividades, como cumprimento de procedimentos administrativos determinados pelo delegado de polícia; ordens de serviço; auto de apreensão; registro de depoimentos das partes envolvidas em um crime; flagrantes ou prisões cautelares; identificação para recolhimento ou soltura de presos, e de sequencial dos inquéritos policiais, além de realizarem  atendimento ao público, a lavratura de boletins de ocorrência e o cumprimento de determinações judiciais, entre outras atribuições.

O delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo, José Darcy Arruda, destacou que esses profissionais exercem atividades de grande relevância no sistema institucional. “Parabenizamos a todos esses policiais que são essenciais na PCES. São servidores que atuam com zelo, organização, competência e colaboram para consolidar os procedimentos investigativos”, ressaltou.

Quem fala com propriedade sobre a profissão que exerce é o escrivão de polícia Claúdio Federici Guimarães, de 37 anos. Ele trabalha há seis anos na Instituição e está lotado no Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), atuando no Gabinete da Divisão Especializada de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (DERCCP).

“Ao escrivão, cabe atuar tanto em campo quanto na parte de formalização do inquérito policial. Esse transitar entre atuações in loco e ações cartorárias possibilita melhor documentação durante o todo procedimento, representando também pela melhor prestabilidade do serviço policial. É necessário saber lidar com problemas simultâneos a todo o momento”, disse Federici.

Ele comentou ainda que, durante caminhada na Instituição, teve a oportunidade de participar de grandes prisões e operações, mas a maior operação policial na qual participou e que certamente marcou sua vida foi o recente roubo a um banco no município de Santa Leopoldina, que, por meio de investigação, foi dada em 24 horas a resposta mais rápida em sede de polícia judiciária, nessa modalidade de "novo cangaço". Ao todo, foram seis envolvidos presos, cinco deles de altíssima periculosidade, que foram neutralizados durante confronto policial e todo o dinheiro roubado foi recuperado.

“Essa resposta dada pela Polícia Civil capixaba colocou em evidência a excelência do serviço prestado em todo o País”, frisou o escrivão.

Texto: Adriana Nascimento Amaral, Policial Civil - Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).

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