Governo do Estado do Espírito Santo
23/08/2024 12h33

Divisão de Homicídios de Vila Velha prende suspeitos de assassinato no bairro Cidade da Barra

Foto: Adriana Nascimento Amaral

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, prendeu dois suspeitos de participação em um homicídio ocorrido no dia 06 de janeiro deste ano, no bairro Cidade da Barra, no município de Vila Velha. Na data do crime, um homem identificado como Rafael Rodrigues Pereira, de 23 anos, foi assassinado a tiros em via pública. As prisões ocorreram nos dias 03 e 13 de agosto.

O resultado da investigação foi apresentado em coletiva de imprensa, que ocorreu na tarde dessa quinta-feira (22), na Chefatura de Polícia, em Vitória.

O adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vila Velha, delegado Adriano Fernandes, detalhou o caso do homicídio de Rafael Rodrigues Pereira, ocorrido no dia 06 de janeiro em um bar na Cidade da Barra, em Vila Velha. A vítima, um jovem de 22 anos, natural de Minas Gerais e morador em situação de rua, era um usuário de drogas e estava envolvido na venda de drogas para sustentar o vício.

"O homicídio foi motivado por suspeitas de que a vítima estava passando informações sobre a organização criminosa para traficantes rivais. A vítima foi chamada pelo executor, que descarregou 12 disparos na cabeça dela. O crime foi parte de um conflito de facções na região, com várias disputas pela liderança do tráfico de drogas", explicou o delegado Adriano Fernandes.

Sobre as prisões, Adriano Fernandes detalhou: "a investigação começou com depoimentos de várias pessoas, incluindo traficantes e testemunhas. Identificamos e prendemos o mandante e o executor do crime. O mandante, de 30 anos, foi preso em Cariacica, e o executor, de 26 anos, foi preso em Alegre. O mandante não reagiu à prisão e confirmou que o executor cometeu o homicídio, embora tenha negado dar a autorização para o crime."

"Os depoimentos e informações obtidas durante a investigação foram cruciais para a identificação e prisão dos suspeitos. Além dos depoimentos, não houve outras evidências reveladas até o momento. O caso ainda está em fase de investigação e estamos trabalhando para concluir o inquérito", destacou Fernandes.


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