A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), prendeu uma técnica de enfermagem, de 31 anos, investigada por torturar um bebê de dois meses de idade. Por meio de imagens de videomonitoramento, a investigação constatou os atos de tortura.
Tendo em vista que a investigada também exerce sua profissão em um hospital de Cariacica, foi solicitado à Justiça um mandado de prisão preventiva em seu desfavor. O mandado foi cumprido no último dia 30 de julho em seu local de trabalho.
“O caso chegou à DPCA após os pais do bebê analisarem o conteúdo gravado pelas câmeras de videomonitoramento e verificarem que havia um vasto conteúdo de agressões perpetradas em face dessa criança. Instauramos o inquérito, analisamos as imagens e fizemos um relatório de investigação que comprovaram que aconteceram os atos de tortura”, explicou a adjunta da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Gabriela Enne.
Além das agressões, a investigação identificou que a mulher administrou doses de medicamentos e fórmulas de forma inadequada ao bebê, que tinha intolerância alimentar.
Ao fim do inquérito, a mulher foi indiciada por tortura. Após a prisão, a suspeita foi interrogada e encaminhada ao sistema prisional. "Ela se manteve em silêncio o tempo todo, teve a oportunidade de falar, estava acompanhada de seu advogado durante o depoimento na delegacia, mas não quis se manifestar", afirmou a delegada Gabriela Enne.
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