A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), concluiu as investigações do caso de uma ameaça, via Instagram, de ataque em uma escola pública de Vitória, no último dia 13 de dezembro deste ano. As informações sobre o caso foram passadas em entrevista coletiva realizada, nesta segunda-feira (27), na Chefatura da Polícia Civil, em Vitória.
A equipe tomou ciência do fato, por meio da Secretaria de Educação de Vitória, que enviou uma captura de tela da ameaça. Foram iniciadas as investigações, que identificaram um possível ataque idealizado por um adolescente do Espírito Santo que estava em contato com outro jovem do Estado de Minas Gerais.
“Chegamos à conclusão de que um adolescente daqui, de 15 anos, residente no município de Vitória, solicitou a um outro adolescente, de 17 anos, de Belo Horizonte, Minas Gerais, para que fosse feita essa ameaça, com o intuito de não retornar para as aulas presenciais. Isso pelo fato de ele se sentir um adolescente ‘fracassado’ e ‘sem voz’. Além disso, o adolescente não tinha um bom relacionamento com os colegas da escola”, informou o titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), delegado Brenno Andrade.
Os policiais realizaram diligências na residência do jovem e, com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), foi dado cumprimento ao mandado de busca e apreensão também na residência do adolescente de Minas.
O jovem capixaba disse que se tratava de uma brincadeira e que não tinha a real intenção de cometer nenhum ataque. Entretanto, o titular da DRCC ressalta que a polícia nunca leva para o lado da brincadeira, para evitar que o pior aconteça.
O delegado disse ainda que a investigação continuará e que, a Polícia Civil de Minas Gerais, também abrirá um Inquérito Policial, já que foram encontrados no computador do adolescente mineiro símbolos de suástica nazista.
"O computador do capixaba ainda não passou por perícia, mas o adolescente já nos adiantou que serão encontrados símbolos e suásticas nazistas no computador dele também, porque o jovem de Minas passou para ele. Então, em relação à ameaça, a gente está investigando como se fosse uma ameaça e também por causar pânico ou tumulto, que ele causou”, destacou o delegado Brenno Andrade.
Nesse caso, não foi pedida a internação provisória, pois, como explicou o delegado, os policiais, até então, não tinham previamente a identificação de quem eram os responsáveis pelas ameaças.
Texto: Victória de Andrade Meireles, estagiária da Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi)
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