A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um homem 39 anos apontado como mandante de um homicídio e de uma tentativa de homicídio, ocorridos em fevereiro de 2017, no bairro Morada de Laranjeiras, também na Serra. A prisão aconteceu na última sexta-feira (07), no bairro Nova Rosa da Penha II, em Cariacica.
O delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda, avaliou esta prisão como mais uma ação qualificada e de extrema importância para o Estado. “Este foi um homicídio perverso, executado durante o movimento de familiares de policiais militares em fevereiro de 2017. Devido à situação daquela época, vestígios e evidência dos crimes foram perdidas o que dificultou o trabalho investigativo. No entanto, esta prisão demonstra que a Polícia Civil não está parada e que está investigando os homicídios ocorridos naquele período, trazendo um pouco de consolo às famílias que perderam seus familiares”, afirmou.
O chefe da DHPP da Serra, delegado Rodrigo Sandi Mori, informou que o crime foi motivado por uma desavença entre o detido e a vítima. “Os dois comandavam juntos uma boca de fumo conhecida como “copo sujo”, no bairro Jardim Limoeiro, na Serra. No ano de 2016, o detido era investigado por um homicídio e foi preso por esse crime e a vítima assumiu o controle da boca. De dentro da prisão, o detido soube que a vítima não estava repassando os lucros do tráfico para a sua família e, por este motivo, mandou matá-lo”, explicou.
O detido foi autuado por homicídio qualificado e conduzido para o Sistema Prisional onde permanece à disposição da Justiça.
Sobre o crime
O crime foi cometido no dia 05 de fevereiro de 2017, no momento em que a vítima estava com os amigos em um bar, situado no bairro Morada de Laranjeiras. Na ocasião, dois indivíduos chegaram a bordo de um veículo. Um deles saiu do carro atirando e acertou uma pessoa que não tinha envolvimento no crime, já o alvo conseguiu entrar em luta corporal com esse atirador, mas foi atingido por um disparo de arma de fogo.
“Após acertarem o alvo, os executores chegaram a ir embora, mas viram que as pessoas no bar estavam socorrendo a vítima. Eles retornaram e mandaram todos se afastarem e efetuaram mais disparos contra a vítima que chegou a ser levada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos”, acrescentou Rodrigo Sandi Mori.
O delegado destaca que cerca de 50% dos homicídios cometidos durante o movimento já foram solucionados.
Texto: Fernanda Pontes
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