Nessa segunda-feira (18), a equipe da Superintendência de Polícia interestadual e de Capturas (Supic) cumpriu um mandado de prisão preventiva em desfavor de N.O.S.J., de 47 anos, um dos procurados da Operação Tsunami. Ele foi detido saindo de um supermercado do bairro Goiabeiras, em Vitória. Assim como outros membros do mesmo grupo, ele responde pelos crimes de adulteração de sinal identificador de veículo automotor e de integrar organização criminosa.

As investigações da Operação Tsunami iniciaram em 2016 pela Delegacia Especializada de Crimes de Furtos e Roubos de Veículos (DCFRV). Comandada pelo titular da DCFRV, delegado Ricardo Toledo, a operação tinha como objetivo desarticular a organização criminosa e possibilitar a reintegração dos veículos apreendidos à frota.

“Após aproximadamente dez meses de investigação, comprovamos que um grupo de indivíduos associou-se, de forma estruturalmente ordenada, com uma perceptível divisão de tarefas, com objetivo de obter, diretamente, vantagens financeiras, mediante a prática de diversas infrações penais. O detido em questão tinha ligação direta com uma das frentes criminosas da organização. Segundo as investigações, ele era responsável pela adulteração dos veículos e aquisição de placas clonadas e documentos frios”, relatou Toledo.

À época, 18 pessoas de todo o Estado foram indiciadas. Dessas, dez eram integrantes da articulação criminosa e foram presas durante a operação por via de mandados de prisão temporária. Os detidos foram indiciados pelos crimes de furto qualificado, apropriação indébita, receptação, receptação qualificada, falsificação de documento público, uso de documento falso, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e organização criminosa. Os outros oito indiciados eram clientes dos detidos e não foram presos durante a operação por ausência de provas.

Segundo o responsável pela operação Tsunami, o grupo era dividido em três frentes distintas: falsificação e adulteração de documentos, quitação de débitos de taxas/tributos estaduais e adulteração/venda de veículos automotores de origem criminosa. “Durante a operação, foram apreendidos comprovantes de residência e placas falsificadas, programas de computadores utilizados para a formatação de documentos falsos, entre outros materiais utilizados para os crimes”, informou.

O titular da Supic, delegado Júlio Cesar, explicou que a Polícia Civil (PCES) monitorava N.O.S.J. Nessa segunda-feira, a equipe da Supic foi à casa do detido, mas foram informados por sua esposa que ele estaria em Vitória.  Acreditando que o suspeito se dirigia até a residência de sua mãe, os policiais civis localizaram o homem saindo de um supermercado do bairro Goiabeiras e efetuaram a prisão sem resistência.

Para o delegado-geral da Polícia Civil (PCES), José Darcy Arruda, a Supic demonstrou mais uma vez sua eficácia. “Essa prisão exitosa da Superintendência de Polícia Interestadual e de Capturas é resultado de um excelente trabalho de inteligência policial que vem sendo desenvolvido na Unidade. A equipe faz um monitoramento cotidiano dos mandados de prisão e das denúncias recebidas com a finalidade de cumprir essas ordens judiciais”, ressaltou.

Os delegados salientam que o Disque-Denúncia 181 é a melhor forma de a população auxiliar a polícia com informações que levem à prisão de criminosos. Também é possível passar informações pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas. Quem preferir falar diretamente com a delegacia responsável pela investigação, pode fazer contato pelo telefone (27) 3388-2113. O anonimato é garantido e todas as informações são investigadas.

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