Governo do Estado do Espírito Santo
27/11/2025 16h48

Homem investigado pela DPCA por estupro de vulnerável é preso em Vitória

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), prendeu, no dia último dia 18, em Vitória, um homem de 40 anos investigado pela prática de abusos sexuais continuados contra duas vítimas, ambas menores de idade à época dos fatos.

De acordo com as investigações, uma das vítimas era enteado do suspeito, e a outra era primo do enteado. Os relatos colhidos apontam que os abusos aconteciam desde a infância, período em que o investigado se aproveitava da proximidade, da confiança e da vulnerabilidade decorrentes do convívio familiar.

Outros detalhes foram divulgados em coletiva de imprensa nessa quarta-feira (26), na Chefatura da Polícia Civil, em Vitória. Segundo a adjunta da DPCA, Sabrina Kiesel Schons, as investigações começaram após o pai de uma das vítimas procurar a unidade relatando os supostos abusos sofridos pelo filho.

“Os fatos ocorriam em ambiente familiar, em casas da família, sendo um crime de extrema gravidade. O suspeito se utilizava dessas violações sexuais em troca de oferecer celulares e outros benefícios para as vítimas”, afirmou a delegada.

A investigação apurou que o investigado cursava Ensino Superior, trabalhava e tinha uma família aparentemente bem estruturada, o que dificultava que qualquer suspeita recaísse sobre ele. Ainda segundo a delegada, não há indícios de omissão por parte dos demais familiares, que foram ouvidos e relataram o sofrimento vivido pelas vítimas.

“Uma das vítimas, depois de muitos anos, criou coragem para contar aos pais, que procuraram a delegacia. Já o enteado do suspeito havia relatado anteriormente, mas logo desmentiu, dizendo que os fatos eram incorretos”, explicou.

A delegada informou ainda que uma das vítimas apresentou crise de ansiedade após o caso vir à tona, reflexo do trauma provocado pelos abusos.

As investigações apontam que os crimes ocorreram quando as vítimas ainda eram crianças e não tinham discernimento de que estavam sofrendo violência.

“É fundamental que familiares e responsáveis prestem muita atenção em comportamentos e sinais das crianças e adolescentes. Não deixem menores sozinhos com pessoas que possam representar risco”, completou a delegada Sabrina Kiesel Schons.

 

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