Governo do Estado do Espírito Santo
15/02/2019 18h26

Integrantes de organização criminosa suspeita de falsificar dinheiro são presos por policiais civis

A equipe do Departamento Especializado de Narcóticos (Denarc) realizou uma operação nesta sexta-feira (15) que resultou na prisão em flagrante de quatro suspeitos de integrarem uma organização criminosa suspeita de falsificação de dinheiro. Com F.O.A., de 20 anos, R.S.T., de 21 anos, J.C.C.O., de 33 anos e G.H.C.L.M., de 18 anos, foram apreendidos cerca de R$ 13 mil em notas falsas. A ação ocorreu em parceria com os Correios, que auxiliou no rastreio dos objetos. Os suspeitos foram detidos nos bairros Soteco, Cocal e Divino Espírito Santo, em Vila Velha e no Centro, em Vitória. 

O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, contou que esta ação foi um desdobramento de outra operação do Denarc, na qual foram apreendidos 1500 selos de uma droga nova conhecida como “NBOMe”, além de ecstasy.

“Naquela ocasião nós falamos que iríamos buscar a parte financeira das drogas. Nesta ação, o Denarc fez apreensão das notas falsas, capaz de induzir qualquer pessoa ao erro. Esta talvez seja a forma que eles se capitalizam e vão criando seu patrimônio. Nós pedimos para as pessoas que tiveram contato com essas notas que procurem a polícia para a devolução”, afirmou Arruda.

De acordo com o responsável pela 2ª Delegacia Especializada de Narcóticos, delegado Diego Bermond, a operação foi desencadeada a partir da prisão do R.S.T., detido no bairro Cocal. Logo após, os policiais conseguiram prender F.O.A., no bairro Soteco, responsável por receber o dinheiro falso vindo de São Paulo. “ Eles redistribuíam para os outros comparsas no Estado, para que eles fizessem a lavagem do dinheiro. Os suspeitos admitiriam que tinham um lucro de 100% com essa atividade criminosa”, disse.

J.C.C.O. foi detido no bairro Divino Espírito Santo enquanto estava levando R$3 mil em notas falsas para clientes. “Ele dizia ser do estado de São Paulo, mas residia no Espírito Santo. Ele era o responsável por fazer as intermediações entre os dois estados. Durante o depoimento, ele alegou que pagava R$ 1mil para comprar R$ 10 mil em notas falsas e depois redistribuía. E a cada R$ 5 mil em papel moeda que ele vendia, ele recebia R$ 1 mil”, explicou.

Já G.H.C.L.M. foi preso no Centro de Vitória. “A intenção dele era ir para São Paulo fazer a lavagem do dinheiro. Ele queria introduzir as notas falsas no mercado comercial de São Paulo, realizando compras com pessoas que não tem muito contato com dinheiro e, a partir disso, teriam sucesso no crime”, relatou.

Os suspeitos foram autuados pelos crimes de associação criminosa, moeda falsa e encaminhados ao Centro de Triagem de Viana (CTV).

Texto: Fernanda Pontes

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