Governo do Estado do Espírito Santo
13/11/2025 16h14

Operação conjunta flagra abatedouro clandestino com indícios de maus-tratos e crime ambiental em Vila Velha

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do Núcleo de Proteção Animal da Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPMA), realizou, nesta quinta-feira (13), uma operação em um sítio, localizado às margens da Rodovia ES-388, na zona rural de Vila Velha. A ação foi deflagrada após monitoramento prévio do local, com o apoio de imagens aéreas captadas por drones, que confirmaram indícios de prática criminosa.

A operação contou com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Vila Velha, Polícia Científica do Espírito Santo (PCES) e Subsecretaria de Inteligência (SEI) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp).

Durante a diligência, os policiais constataram a existência de grande quantidade de restos mortais de animais, incluindo aproximadamente 20 crânios de bovinos (bois e vacas), seis crânios de equinos (cavalos) e três carcaças de cães em avançado estado de decomposição. A maioria dos crânios apresentava lesões contundentes e perfuro contundentes, compatíveis com golpes provocados por instrumentos como machado e marreta, ambos localizados no interior de uma estrutura improvisada utilizada para abate.

“No mesmo local, foi identificada uma linha de abate rudimentar, com vestígios de sangue recente, instrumentos cortantes e equipamentos de contenção animal, configurando a existência de um possível abatedouro clandestino. Próximo à área, também foi encontrada uma produção caseira de leite, com recipientes de armazenamento, medicamentos veterinários, antissépticos e substâncias conservantes sem procedência e sem registro fiscal, evidenciando irregularidades sanitárias e risco potencial à saúde pública”, disse o responsável Núcleo de Proteção Animal da Delegacia Especializada de Proteção ao Meio Ambiente (DEPMA), delegado Leandro Piquet.

As equipes verificaram ainda que carcaças e resíduos de animais eram descartados diretamente em um curso d’água que abastece propriedades rurais da região, tornando a água imprópria para consumo humano e animal. A prática configura crime ambiental de grave potencial poluidor.

Diante das evidências e da materialidade constatada, um homem de 48 anos foi conduzido à Delegacia Regional de Vila Velha. A ocorrência está em andamento e somente após a finalização das oitivas, haverá mais informações sobre os procedimentos adotados pelo delegado da Central de Teleflagrante.

 

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