A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e em conjunto com a Polícia Civil do Pará (PCPA) e Polícia Civil de São Paulo (PCSP), prendeu, no início do mês de fevereiro, um homem de 33 anos suspeito de ser um estuprador em série. O indivíduo responde por crimes de estupro praticados nos Estados do Espírito Santo e Pará. O investigado foi preso no Pará.
O suspeito estava foragido da polícia desde o ano de 2017. De acordo com as investigações, no mês de março de 2023, o criminoso cometeu o crime de estupro de vulnerável contra uma menina de 13 anos, moradora do município de Vila Velha. “O suspeito, no dia do crime, invadiu a casa da vítima e a ameaçou com uma faca”, informou a adjunta da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, delegada Gabriella Zaché.
Em junho de 2023, a vítima chegou a localizar o suspeito em via pública, momento que decidiu registrar uma denúncia. O criminoso foi conduzido à delegacia para prestar depoimento. “Como o depoimento ocorreu após três meses do crime, o investigado não foi preso por não estar mais em flagrante, mas, no mesmo dia, foi solicitada a prisão preventiva do criminoso”, relatou a delegada Gabriella Zaché.
Já em janeiro de 2024, o suspeito cometeu outro crime de estupro de vulnerável contra uma menina de 12 anos, também da cidade de Vila Velha. Segundo a delegada, o suspeito já havia residido no mesmo prédio. “No dia do crime, o indivíduo chegou a bater na porta da vítima pedindo uma faca, fingindo que estava cuidando do jardim do prédio. Ao voltar para devolver a faca, ele ameaçou a vítima e invadiu a residência”, completou a delegada.
Por meio de diligências, a equipe policial averiguou que o suspeito utilizava uma carteira de identidade com um nome falso, se identificando com o nome de um morador de São Paulo. Em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo, foi possível averiguar que nos dois casos se tratava do mesmo criminoso. Após o caso de janeiro, o suspeito fugiu novamente para o Pará, onde foi localizado e preso na residência da mãe dele. A prisão foi efetuada pela Polícia Civil do Pará.
Em 2024, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, a DPCA, efetuou oito prisões preventivas relacionadas a crimes de estupro e estupro de vulnerável. “Um dos casos que chocou a equipe foi de um crime de estupro de vulnerável, em que uma menina de 12 anos foi abusada pelo padrasto, porém a mãe da menina chegou a culpar a filha. Inclusive, chegou a ameaçar a vítima e a agredi-la caso denunciasse o padrasto. As mães das vítimas, caso sejam omissas, podem responder criminalmente pelo mesmo crime que o autor”, disse a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente, delegada Thais Cruz.
Texto: Beatriz Paoliello, Estagiária - Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).
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