A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Polícia (DP) de Fundão, localizou, na tarde dessa quarta-feira (22), uma área utilizada para o abate clandestino de animais e cemitério de ossos, na região de Cupido, zona rural de Aracruz. No local, foram identificados 17 cabeças de cavalos e bois em decomposição, diversas ossadas e um cavalo abatido recentemente.
A operação dá continuidade às ações realizadas nessa terça-feira (21) que resultaram na prisão de dois homens flagrados transportando cerca de 390 quilos de carne de cavalo que seriam vendidos para açougues, restaurantes e churrasquinhos da Grande Vitória.
A ação integrou a Operação Estado Presente, deflagrada no Norte do Estado. As informações sobre o caso foram apresentadas em coletiva de imprensa na tarde dessa quinta-feira (23), na Chefatura de Polícia, em Vitória.
O superintendente de Polícia Norte (SPRN), delegado Fabrício Dutra, destacou a importância da investigação. “Essa operação faz parte do contexto da Operação Estado Presente, voltada à defesa da vida e à proteção da população. Nossa equipe investigava há algum tempo a prática de abate clandestino de animais, desde o momento em que eles eram capturados, abatidos e comercializados de forma irregular. A prisão em flagrante dos dois indivíduos foi fundamental, pois eles foram surpreendidos no momento do crime, transportando a carne sem qualquer condição sanitária”, disse.
O superintendente ressaltou ainda o impacto da cadeia criminosa. “Não se trata apenas do abate ilegal. Essa carne era destinada ao consumo humano sem controle algum, o que configura crime contra o consumidor e contra a saúde pública. Toda a população está exposta a esse risco. A operação agora seguirá para identificar todos os envolvidos, desde quem fornece os animais até os pontos de venda, garantindo que toda essa cadeia seja desarticulada”, explicou Dutra.
O titular da Delegacia de Polícia (DP) de Fundão, delegado Leandro Sperandio, detalhou a atuação da equipe e a forma de abate. “Os dois suspeitos foram presos após abatimento cruel de dois cavalos. Transportavam cerca de 390 quilos de carne, em veículo comum, sem refrigeração, apenas coberto por lona. A investigação identificou que moradores da região de Aracruz e Praia Grande forneciam os animais, que eram abatidos de forma ilegal e transportados para a Serra, onde eram vendidos para açougues, restaurantes e vendedores de churrasquinho”, afirmou.
Sperandio reforçou a importância da colaboração da população. “A participação da sociedade é essencial. Denúncias podem ser feitas pelo Disque-Denúncia 181. Com essas informações, conseguimos avançar na investigação e desarticular toda a cadeia que movimenta esse tipo de crime, garantindo mais segurança e proteção à população”, informou.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos na cadeia de abate e comercialização irregular de carne, bem como os locais de armazenamento e venda da carne clandestina.
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