Três operações realizadas na última semana, em bairros de Vitória, resultaram na prisão de cinco adultos e apreensão de um adolescente, suspeitos de envolvimento com roubos a estabelecimentos comerciais e tráfico de drogas. As investigações foram conduzidas pela Divisão Especializada de Segurança Patrimonial (DRCCP) e as prisões foram realizadas com apoio da Superintendência de Polícia Interestadual e Capturas (Supic) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A primeira incursão ocorreu na última segunda-feira (05), no bairro São Benedito, em Vitória. Equipes da DRCCP, por meio da Delegacia Especializada de Segurança Patrimonial (DSP), fizeram buscas relacionadas a roubos cometidos contra farmácias, localizadas em áreas nobres da Região Metropolitana de Vitória, e acabaram prendendo uma mulher. Na casa dela, os policiais encontraram cerca de dez quilos de maconha, em tabletes.
“As investigações começaram quando iniciaram os roubos nas farmácias, em bairros como Jardim da Penha e Jardim Camburi e adjacências. Com essas investigações, o Deic, ao ir ao bairro São Benedito para capturar esses elementos, se deparou com grande quantidade de droga”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, em entrevista coletiva na tarde dessa terça-feira (13).
Horas depois desta operação, um policial civil sofreu uma tentativa de latrocínio, quando passava pelo bairro Gurigica, em Vitória, em uma viatura descaracterizada. Esta investigação foi assumida também pela DRCCP, que prendeu um dos suspeitos, em flagrante, na terça-feira (06). As investigações passaram a ser conduzidas em conjunto e novas diligências ocorreram na sexta-feira (09), auxiliadas pelo DHPP e Supic.
Nesta terceira etapa, um adolescente foi apreendido e três adultos foram presos, entre eles um homem de 23 anos, considerado o braço financeiro da organização criminosa que atua no Bairro da Penha e adjacências. Informações que chegaram à polícia dão conta de que, após a prisão, o grupo criminoso enfrenta uma situação de desorganização interna. Nas buscas, os policiais também apreenderam dinheiro, drogas, munições, um kit roni (que, acoplado a uma pistola, faz com que a arma funcione como uma submetralhadora), um colete balístico de cerâmica, utilizado para proteção de calibre 556, celulares com restrições de furto e roubo, placas de veículos e cheque falsificado.
“Foi mais uma ação para conter tanto o crime contra o patrimônio quanto o tráfico de drogas, que está ligado intimamente aos crimes patrimoniais. Quando a polícia apreende muitas drogas, os criminosos vêm às ruas para tentarem pagar a droga adquirida ou resgatar o financeiro que eles perdem, por não conseguirem vender essa droga”, afirmou o titular da DRCCP, delegado Gabriel Monteiro.
Texto: Camila Ferreira
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