A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) divulgou balanço das principais ações da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em 2019. Durante o ano, foram lavrados 587 termos circunstanciados, 555 inquéritos policiais foram instaurados e 531 finalizados.

De acordo com o delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda, a delegacia foi reinaugurada em abril de 2019, após passar por reforma. “O ambiente tornou-se mais humanizado, com acessibilidade e ótimas condições de trabalho para o policial receber a população e proporcionar melhor acolhimento”, explicou.

O titular da DPCA, delegado Diego Aleluia, informou que 2.221 boletins de ocorrência foram registrados na unidade policial em 2019, fora aqueles que são registrados em outras delegacias que são encaminhados para a DPCA. “A DPCA atua em todos os casos ocorridos nos municípios da Grande Vitória. O número expressivo de denúncias revela que a população capixaba está ciente de que pode contar com a nossa ajuda, bem como está atenta aos cuidados com nossas crianças e adolescentes”, ressaltou.

Diego Aleluia destacou ainda que a equipe policial realizou 2.427 oitivas. “O trabalho de toda a equipe policial da DPCA possibilitou que 531 inquéritos fossem finalizados em 2019, e que fossem efetuadas prisões de indivíduos que representavam alta periculosidade para crianças e adolescentes”.

O delegado orientou que os pais ou responsáveis por crianças e adolescentes devem ficar sempre atentos às mudanças de comportamentos. “É necessário observar as amizades, o rendimento escolar e manter sempre um diálogo aberto com eles”, disse.

Segundo a psicóloga da DPCA, Marcella Coutinho Rohr, o atendimento às crianças vítimas de violência junto ao setor psicossocial da DPCA “não tem por objetivo primordial a obtenção de depoimentos, pois o propósito do setor psicossocial não é a investigação, mas sim o acolhimento e encaminhamento das vítimas para os demais órgãos da Rede de Proteção. Isso torna a DPCA um ambiente benéfico para o início do restabelecimento da dignidade de crianças e adolescentes que chegam ao local em importante condição de vulnerabilidade”, informou.

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