A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Crimes Contra o Transporte de Cargas (DCCTC), com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e Polícia Rodoviária Federal, recuperou no último dia 09 de julho, na cidade de Varginha, Minas Gerais, uma carga de café em grãos avaliada em R$ 500 mil, aproximadamente 530 sacas, totalizando 32 toneladas. A carga havia saído do município de Linhares, no Espírito Santo, no último dia 22 de junho, com destino a Piuí, em Minas Gerais.
De acordo com as investigações, o crime começou no município de Linhares, quando o motorista de 57 pegou a carga com o documento adulterado. No dia 23 de junho o motorista havia chegado a um posto de gasolina no município de Nova Era, no estado mineiro, quando foi roubado, colocado em cárcere privado. Ele alegou que os criminosos o colocaram dentro de um carro e ficaram rodando com ele durante 10 horas, sendo liberado no próximo dia, por volta das 15h, na cidade de Betim, também em Minas.
Ele registrou um boletim sobre o roubo na cidade. Após buscas, foi possível localizar o caminhão, mas os criminosos conseguiram roubar seu semirreboque e o celular. Após ter ciência do fato, a equipe da (DCCTC), iniciou um trabalho de Inteligência e monitorar videomonitoramento onde conseguiram identificar para onde a carga havia sido levada.
“Conseguimos achar a carga roubada na cidade de Varginha, em Minas Gerais, onde a carga chegou no dia 27. Nós podemos ver que ela tinha sido descarregada em um armazém na cidade dentro de uma empresa, prosseguimos em diligências, fomos na sexta-feira à noite, chegamos lá, por volta das 7h. Logo após, procuramos a delegacia, que forneceu apoio e fomos até o galpão onde a carga supostamente estaria, lá estava trancado, a PCMG pediu mandado de busca e apreensão que foi deferido, depois retornamos ao galpão”, conta o titular da Delegacia de Crimes Contra o Transporte de Cargas (DCCTC), Brenno Andrade.
O proprietário de 54 anos confirmou que tinha recebido a carga e que estava fazendo um serviço para um amigo, para sacolar o café. Logo após, o amigo dele, um produtor rural de 59 anos, informou que havia vendido a carga para uma empresa que vende café, os policiais foram lá e localizaram a carga.
O representante da empresa não deixou retirar a carga do local porque, de acordo com ele, teria comprado de forma lícita e apresentou a nota fiscal, com o valor R$ 90 mil a menos do que o original. Sendo a carga apreendida até determinação judicial. O delegado da PCMG optou por não autuar os suspeitos pelo crime de receptação. O caso segue sob investigação e o motorista é investigado por ter dado uma falsa comunicação de crime.
Texto: Matheus Zardini
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