Apresentando diversas técnicas que podem ser utilizadas para identificar substâncias importantes na toxicologia, como medicamentos, drogas de abuso e agrotóxicos, o livro Manual de Práticas em Análises Toxicológicas contou com a participação de diversos peritos, professores universitários e outros profissionais de notório saber de diferentes estados do Brasil, inclusive, da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES).
Os peritos Fabrício Pelição e Mariana Dadalto foram convidados para participarem de um capítulo do livro que foi lançado no final de 2021 e desenvolvido pelos colaboradores Tiago Severo Peixe e André Valle de Bairros, sendo um livro didático com o objetivo de ser utilizado em aulas práticas dos cursos de graduação em Farmácia, Química, Biomedicina, Biologia e áreas afins, bem como para auxiliar profissionais de laboratório em diversos campos de atuação.
Juntos, os peritos Fabrício Pelição e Mariana Dadalto, que estão na PCES há 15 e 08 anos, respectivamente, escreveram o capítulo “Determinação de Fosfina e Cianeto em distintas metodologias para aplicação em amostras biológicas utilizando técnica de cromatografia gasosa com detector de Nitrogênio e Fósforo (GC-NPD)”. Esse capítulo trata da análise laboratorial de um inseticida muito utilizado na cultura do feijão e outros grãos (fosfina), além das análises de cianeto e aldicarbe (vulgo chumbinho) por um equipamento chamado Cromatógrafo Gasoso equipado com Detector de Nitrogênio e Fósforo. As substâncias abordadas pelos autores têm grande importância forense por estarem bastante relacionadas com casos de intoxicações intencionais, sejam homicídios ou suicídios.
De acordo com Fabrício Pelição, o convite para participar do livro surgiu em 2020. “O convite veio do professor André Bairros, um dos organizadores do livro a quem conhecemos em congressos científicos que participamos juntos”, disse.
O perito contou ainda que já conhecia a perita Mariana Dadalto desde 2007, quando ela participou de um projeto como aluna da UFES em parceria com a Polícia Civil do Espírito Santo.
“Depois nós fizemos doutorado juntos na USP de Ribeirão Preto, e de 2014 a 2018, ano que assumi a chefia do departamento, trabalhamos juntos no Laboratório de Toxicologia da PCES. Nós escrevemos o capítulo juntos, utilizando conhecimentos e técnicas que são aplicadas no dia a dia do Laboratório de Toxicologia Forense”, descreveu Fabrício.
Texto: Victória Meireles, estagiária da Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi).
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