Governo do Estado do Espírito Santo
30/01/2019 17h00 - Atualizado em 30/01/2019 18h54

Polícia Civil apreende cerca de 16 toneladas de fios de cobre na Serra

A equipe da Delegacia Especializada de Segurança Patrimonial (DSP) realizou uma das maiores apreensões do Brasil de fios de cobre de energia e telefonia. Foram recolhidas cerca de 16 toneladas do material. J.A.A.J., de 59 anos, foi detido no galpão onde mantinha os materiais. A operação ocorreu nessa terça-feira (29), no bairro das Laranjeiras, em Serra.

No local, também foram apreendidas três máquinas no valor de aproximadamente R$200 mil e uma grande quantidade de hidrômetros de uma empresa de abastecimento de água e saneamento básico.

O delegado titular da DSP, delegado Henrique Vidigal, informou que dois dias antes dessa operação ocorreu um grande furto de cabos de telefonia de uma empresa na Serra. Muitas empresas e residências da região ficaram sem comunicação telefônica e sem internet nesse período.

“Nós chegamos até o suspeito a partir de uma denúncia realizada pela empresa responsável pelos fios. A partir das informações, nós passamos a buscar galpões próximos à região, até encontrar o local. Os policiais perceberam resistência do proprietário para terem acesso ao lugar”, relatou o delegado.

“O local é um galpão grande onde o suspeito levava os materiais para serem descaracterizados, o que dificulta o trabalho da polícia em fiscalizar. Os policiais chegaram antes de o material ser desmontado. Lá havia três máquinas para esse processo: uma para descascar, outra para cortar e uma terceira utilizada para separar o material. O maquinário foi encomendado para fazer esse tipo de serviço. Foram apreendidas 16 toneladas de fio e três maquinas, além de 66 quilos de cobre tirados de hidrômetros desmontados e 216 inteiros, o que resultou na falta de água em 300 residências”, explicou Henrique Vidigal.

De acordo com o delegado, J.A.A.J. disse que fazia compra e revenda de sucatas e que o galpão estava alugado há dois anos, mas ele utilizava há 6 meses. “Em depoimento, o suspeito alega que compra esses produtos e nem sempre se certifica da origem. Ele explicou que comprou uma parte sem comprovação e outra com a nota, mas não as apresentou. Já em relação às máquinas, ele disse que preferia não responder sobre como as adquiriu. Mas nós seguimos investigando as pessoas que fizeram o maquinário, para quem o suspeito estava revendendo esse produto e de quem ele estava comprando. As máquinas foram apreendidas”, destacou.

“A partir do trabalho de fiscalização e controle de ferros-velhos e empresas que compram sucata e material em rejeito, percebeu-se que parte desses locais eram grandes receptadores de produtos roubados ou furtados. Essas pessoas que têm receptado o material estão incentivando a prática desse crime, não só de furto e roubo, mas também de causar danos no sistema de comunicação, dentre outros”, acrescentou o delegado.

J.A.A.J. foi indiciado por receptação qualificada e encaminhado ao presídio.

 

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