A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Regional de Anchieta e do Núcleo de Repressão a Entorpecente e Homicídios de Anchieta, divulgou, nessa quarta-feira (17), a conclusão do inquérito policial que apurou a troca de tiros ocorrida na tarde do dia 18 de julho deste ano, na principal avenida do bairro Justiça, em Anchieta. Ao todo, cinco homens, com idades entre 25 e 28 anos, foram indiciados por tentativa de homicídio, sendo que dois deles já foram presos.
Segundo as investigações, o confronto armado teve origem em desavenças anteriores relacionadas ao tráfico de drogas na região. No momento dos fatos, um homem de 25 anos sacou um revólver calibre .32 em frente a um estabelecimento comercial e efetuou seis disparos contra outro, de 27 anos. Três tiros acertaram a vítima, que sofreu fratura no antebraço, além de ferimentos no braço e no tórax.
O atirador estava acompanhado de dois comparsas, que o instigaram e aderiram à conduta criminosa. Pouco depois, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) realizou diligências no bairro e localizou o revólver utilizado, com seis cartuchos, sendo cinco deflagrados e um percutido, mas não disparado por falha mecânica.
A vítima também estava armada com uma pistola e acompanhada de um parente. Após ser atingida, revidou com diversos disparos, sem, contudo, acertar o autor inicial.
Em continuidade às investigações, nessa segunda-feira (15), a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do pai da vítima, onde localizou uma pistola compatível com a utilizada no crime, além de 29 munições. O carregador da arma, com capacidade para 12 munições, tinha apenas sete no momento da apreensão.
No dia 08 de agosto, o primeiro atirador foi preso temporariamente, tendo a custódia convertida em prisão preventiva. Já a vítima, que também efetuou disparos, foi presa preventivamente no último dia 15.
De acordo com o titular do Núcleo de Repressão a Entorpecente e Homicídios de Anchieta, delegado Rodrigo de Mello Toscano, cinco pessoas foram indiciadas por tentativa de homicídio qualificado. “Os autores dos disparos também foram indiciados pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, pois há elementos que apontam o porte em outros contextos fáticos”, explicou o delegado.
Um sexto investigado admitiu ter apagado imagens do sistema de monitoramento do estabelecimento comercial, sendo indiciado por fraude processual. O Ministério Público Estadual (MPES) denunciou os cinco participantes do tiroteio e, em relação ao responsável pela eliminação das imagens, ofereceu um acordo de não persecução penal.
“A Polícia Civil reforça que a investigação rápida e técnica permitiu dar uma resposta imediata à sociedade, garantindo que os envolvidos fossem devidamente responsabilizados e retirados de circulação, assegurando maior tranquilidade para a população de Anchieta”, completou o delegado Rodrigo de Mello Toscano.
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