A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio do 12º e do 13º Distrito Policial da Serra, deflagrou, nesta segunda-feira (12), a Operação “Cogitare”, com o objetivo de cumprir um mandado de prisão temporária contra um homem de 31 anos, suspeito de agredir um profissional da educação, de 43 anos, dentro de uma escola municipal no bairro Central Carapina, na Serra, no dia 10 de fevereiro deste ano. O suspeito não foi localizado e é considerado foragido.
O delegado Josafá Silva, titular do 12º e do 13º Distrito Policial da Serra, ressaltou que o investigado era pai de um aluno da instituição e, além da agressão, também teria ameaçado outros professores da unidade escolar.
No dia dos fatos, a Guarda Municipal da Serra foi acionada para atender à ocorrência na escola, onde um homem havia agredido um cuidador escolar. Ao chegarem no local, os agentes encontraram a vítima inconsciente no chão. “Testemunhas, incluindo a diretora da escola, relataram que o agressor desferiu diversos socos no rosto e na barriga da vítima, além de aplicar um golpe conhecido como "mata-leão", que a levou à inconsciência. Mesmo após a vítima desmaiar, o investigado continuou as agressões com chutes e pisões na cabeça, demonstrando clara intenção de matar”, contou o delegado Josafá Silva.
Segundo as investigações, a agressão ocorreu na presença do filho do suspeito e de outras testemunhas. “O investigado ainda teria feito ameaças de morte à vítima e a outros profissionais da escola, afirmando que retornaria ao local para “finalizar o serviço” e que mataria o cuidador na 'frente de seu filho'”, contou o delegado.
A vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e encaminhada a um hospital particular na Serra, onde permaneceu internado na UTI por cinco dias. “Ele foi diagnosticado pela equipe médica com traumatismo craniano e outras lesões graves. O laudo de exame de corpo de delito, da Polícia Científica do Espírito Santo (PCIES), confirmou que as lesões colocaram sua vida em risco”, afirmou Josafá Silva.
Durante as investigações, foi apurado que o acusado já havia comparecido à unidade em ocasiões anteriores para ameaçar professores e cuidadores, alegando, sem apresentar provas, supostos maus-tratos ao filho. Mesmo convidado para uma reunião com a direção da escola e demais envolvidos, ele não compareceu.
“Esse inquérito será concluído nesta segunda-feira (12), com um indiciamento por tentativa de homicídio qualificada e ameaça. O pedido de prisão foi representado ainda em fevereiro, mas a ordem judicial foi expedida recentemente”, disse o titular do 12º e do 13º Distrito Policial da Serra.
Nesta segunda-feira (12), equipes policiais cumpriram diligências em endereços ligados ao investigado, incluindo as residências de familiares nos bairros Chácara Parreiral e Novo Horizonte, ambos na Serra. No entanto, ele não foi localizado. “Segundo informações obtidas durante as diligências, o suspeito teria fugido com a esposa e os três filhos menores de idade. Diante disso, ele já é considerado foragido da Justiça”, explicou Silva.
Ainda de acordo com o delegado, o investigado já tem passagem pelo sistema prisional e chegou a cumprir nove meses de prisão no município de Jaguaré, no interior do Estado.
O suspeito não foi localizado e é considerado foragido. A Polícia Civil solicita a colaboração da população para localizar o criminoso. Informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181.
Operação ‘Cogitare’ – O nome da operação faz referência ao verbo latino que significa “cuidar”, em alusão à função exercida pela vítima, que atuava como cuidador na escola onde o crime ocorreu.
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