A Polícia Civil por meio da Delegacia de Repressões aos Crimes Eletrônicas (DRCE), sob a responsabilidade da delegada Claudia Dematté, faz um alerta a população sobre um golpe que está sendo recorrente em todo país e também em nosso Estado, bem como orienta para que mais pessoas não sejam vítimas desses delitos e mantenha protegidas suas contas de WhatsApp.
“Estelionatários estão clonando contas telefônicas de celular, eles habilitam o número da vítima em outros chips e por consequência, caso a vítima não tenha realizado a verificação de segurança em duas etapas que se encontra no menu do WhatsApp, eles conseguem clonar também a conta dela nesse aplicativo”, informou a delegada.
Claudia Dematté explica que o golpe se inicia, pois eles conseguem ter acesso a todos os contatos da lista de WhatsApp das vítimas. “Se passam por elas e começam a pedir dinheiro emprestado, principalmente aos contatos mais próximos, como maridos, esposas e amigos. Usam em geral o argumento que estão com um problema na conta ou no limite de saque do dia”, disse.
A delegada alerta que se a alguém receber uma mensagem de um amigo ou parente próximo usando esse argumento, que verifique com a pessoa se o pedido é verdadeiro para não fazer o depósito na conta de golpista. “Quem for vítima desse golpe deve procurar a DRCE para fazer o registro da ocorrência e levar o print da conversa e se caso já tiver feito o depósito, o comprovante e informações da conta bancária”, contou.
“Nós estamos investigando o caso e cogitamos a possibilidade de ter participação de funcionários de empresa de telefonia de celular para operacionalizar o crime”, concluiu Claudia Dematté.
O golpe
- O número da vítima fica "temporariamente" "fora do ar";
- Em seguida os golpistas habilitam o número da vítima em outro chip que está em poder dos criminosos;
- O celular da vítima fica sem sinal;
- Quando o golpista habilita o número da vítima em outro chip, e instala o WhatsApp, baixa e tem acesso as informações da conta no aplicativo e acesso a todos os contatos dela;
- A partir daí, passando-se pela vítima começam a pedir dinheiro emprestado para os contatos mais próximos dela.
Serviço: Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicas (DRCE)
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