A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), em uma investigação conjunta do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) e das Delegacias Especializadas de Investigações Criminais de Linhares e Cachoeiro de Itapemirim, prendeu duas mulheres de 21 e 28 anos, integrantes de um grupo criminoso proveniente do Rio de Janeiro, que vinha promovendo furtos em joalherias e em outros estabelecimentos comerciais no Espírito Santo, causando um prejuízo estimado em quase R$ 1,5 milhão.
Entre os estabelecimentos estão três joalherias e uma loja de celulares, localizadas nos municípios de Linhares, Cachoeiro de Itapemirim e Serra, e uma loja especializada em cabelos humanos, localizada em Vitória. As investigações tiveram início quando o primeiro caso de arrombamento em um estabelecimento comercial foi registrado, no dia 15 de agosto, em Linhares.
Aos poucos, outros casos semelhantes foram identificados e, ao cruzar as informações das investigações, as Delegacias observaram o mesmo modus operandi. Em uma ação conjunta, os criminosos foram identificados.
“Essas prisões são importantíssimas, pois constatamos que se trata de associação criminosa do Rio de Janeiro, que vinha para o Espírito Santo para praticar crimes de furto qualificado nas joalherias”, ressaltou o chefe-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda.
De acordo com o titular da Deic de Linhares, delegado Romel Pio de Abreu, a associação criminosa é especialista neste tipo de crime. “Após o compartilhamento de informações, montamos uma força tarefa e começamos a trabalhar juntos, e conseguimos entender durante as diligências que a associação criminosa era altamente especializada em furtos e roubos a joalherias, alguns deles com várias passagens de crimes da mesma natureza no Rio de Janeiro”, explicou o delegado.
Dos quatro integrantes do grupo criminoso, as duas mulheres de 21 e 28 anos foram detidas na localidade de Setiba, em Guarapari, no dia 28 de outubro. Durante a ação, as suspeitas não ofereceram nenhuma resistência e, na residência em que elas estavam, foram recuperados joias, relógios, celulares e as ferramentas de arrombamento utilizadas por eles.
Segundo o titular da Delegacia de Segurança Patrimonial (DSP), delegado Gianno Trindade, a associação criminosa, antes de vir para o Espírito Santo, já tinha cometido furtos no Rio de Janeiro. “Entre os furtos cometidos pela quadrilha, está um registrado na região de Itaperuna, levando o comerciante ao desespero total. Segundo informações que tínhamos, o prejuízo estimado foi de R$ 1 milhão”, informou o delegado.
Em depoimento, uma das detidas confessou os crimes e explicou que a sua função era transportar ferramentas e joias, além de vigiar a frente das lojas que estavam sendo arrombadas. Já a outra mulher, segundo as investigações, era responsável pela venda dos produtos roubados.
Os outros suspeitos identificados nas investigações são dois homens de 37 e 60 anos, com mandados de prisão em aberto. Ambos são considerados foragidos e, de acordo com levantamentos da PCES, estão escondidos na Comunidade do Jacarezinho, no Rio de Janeiro.
As investigações continuam, com o objetivo de identificar os receptadores dos produtos furtados. As investigações apontam que os principais receptadores são traficantes de drogas da Comunidade do Jacarezinho.
Texto: Seção de Imprensa e Comunicação Interna (Sicoi)
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