A Polícia Civil do Espírito Santo, por meio da Delegacia do Plantão Especializado da Mulher (DPEM), com apoio da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), prendeu um homem de 29 anos, suspeito de abusar sexualmente da própria irmã, de apenas 12 anos. A prisão ocorreu na noite dessa quarta-feira (16), no município da Serra.
O caso chegou até o conhecimento da Polícia Civil por meio do Conselho Tutelar, que, por sua vez, foi acionado pela escola onde a vítima estuda. “Uma professora constatou que a menina poderia estar sendo abusada sexualmente, levou o caso até o Conselho Tutelar, e as conselheiras vieram até a DPEM registrar a ocorrência. A vítima disse às pedagogas e Conselheiras que a violência sexual ocorre há, aproximadamente, dois anos, sendo que pouco antes do registro dos fatos teriam ocorrido atos de abusos por duas vezes. Diante destes elementos, constatamos a presença de estado flagrancial, razão pela qual iniciamos as diligências imediatamente para localização do suposto autor e obtivemos êxito em encontrá-lo no local de trabalho”, relatou a delegada Suzana Duarte Garcia, plantonista da DPEM.
Para as diligências, a delegada solicitou apoio da Polícia Militar, pois o suspeito já esteve preso pelo crime de homicídio e poderia apresentar alguma resistência. No local, a Autoridade Policial deu voz de prisão em flagrante e o suposto autor foi conduzido pela equipe da DPEM até a unidade policial, em Vitória, onde foi realizado seu interrogatório.
A vítima passou por exames no Departamento Médico Legal, os quais comprovaram a materialidade dos crimes. Foi posteriormente encaminhada ao Programa de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual (Pavives) para as medidas de profilaxia e segue sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar. O conduzido foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável majorado e encaminhado ao Sistema Prisional.
“Todas as pessoas do convívio da criança e do adolescente são responsáveis pela sua segurança e podem fazer denúncias caso constatem a violação de seus direitos. Nesse caso, a sensibilidade da professora foi crucial para que os fatos chegassem ao conhecimento da polícia e este homem retirado do convívio da vítima e responsabilizado por seus atos hediondos. Orientamos que qualquer pessoa que tenha conhecimento de crimes como este acione o Conselho Tutelar ou traga o caso até o conhecimento da Polícia Civil, que adotará as providências necessárias", afirmou a delegada.
Texto: Camila Ferreira
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